Olhar Jurídico

Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Geral

ALEGAÇÕES REJEITADAS

TCU condena mais dois ex-prefeitos de MT por envolvimento com máfia das ambulâncias

Foto: Reprodução

TCU condena mais dois ex-prefeitos de MT por envolvimento com máfia das ambulâncias
A segunda câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) condenou mais dois ex-prefeitos mato-grossenses por envolvimento com a máfia das ambulâncias. São eles: Raniel Antônio Corte (ex-prefeito de Pontal do Araguaia, 580 km de Cuiabá) e Denir Perin (ex-prefeito de Querência, 927 km da capital mato-grossense).

O tribunal constatou irregularidades na execução de convênios firmados entre as prefeituras e o Fundo Nacional de Saúde (FNS) para aquisição de veículos. No caso de Pontal, o convênio foi firmado no ano 2000 para aquisição de uma van adaptada para atendimento odontológico. Em relação à Querência, o convênio foi assinado em 2003 para compra de uma unidade móvel de saúde.

Raniel Corte, Luiz Antônio Trevisan Vedoin e Santa Maria Comércio e Representação Ltda. foram condenados solidariamente ao pagamento de R$ 69,3 mil (a quantia deve ser atualizada monetariamente, acrescida de juros e repassada aos cofres do FNS). Cada um também deverá pagar multa de R$ 14 mil ao Tesouro nacional.

TCU condena mais dois ex-prefeitos de MT por envolvimento com máfia das ambulâncias
MPF recorre contra sentença que absolveu Teté Bezerra

O tribunal condenou Denir Perin, Cléia Maria Trevisan Vedoin, Luiz Antônio Trevisan Vedoin e a Planam Indústria Comércio e Representação Ltda. ao pagamento solidário de R$ 61,6 mil (quantia a ser atualizada, acrescida de juros e paga ao FNS), mais multa individual de R$ 12 mil ao Tesouro nacional.

Os ministros proferiram as decisões no último dia 13 e decidiram encaminhá-las ao Ministério Público Federal em Mato Grosso para adoção de medidas cabíveis. O Olhar Jurídico não conseguiu localizar os ex-prefeitos, cujas contas foram consideradas irregulares. O tribunal rejeitou as alegações apresentadas por eles.

Desbaratado pela Polícia Federal em 2006, o esquema consistia em fraudes em licitações realizadas por prefeituras em todo o país para compra de unidades móveis de saúde por meio de recursos oriundos de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Empresas pertencentes aos Vedoin eram usadas no esquema.


Leia outras notícias no Olhar Jurídico


Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
Sitevip Internet