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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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requinte de crueldade

Três são condenados por matarem jovem com 49 facadas após discussão em casa noturna

Três são condenados por matarem jovem com 49 facadas após discussão em casa noturna
A Justiça condenou três rapazes por matarem cruelmente com 49 facadas em uma emboscada, um jovem de 19 anos, após um desentendimento iniciado em uma casa noturna. O Tribunal do Júri da Comarca de Barra do Bugres, durou aproximadamente de 15 horas.

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Foram condenados pelo assassinato de Josué Teixeira da Silva, os jovens Rodrigo Freitas de Oliveira, que pegou 17 anos de reclusão, Eder Marques de Souza, cuja pena foi de 14 anos e 1 mês, e João Marcus Henrique a 13 anos e 3 meses. Somadas, as penas chegam a 44 anos.

A juíza Hanae Yamamura De Oliveira Gabriel diminuiu as penas de Eder e João Marcus por terem tido participação menor no homicídio. Mesmo assim, colaboraram para que a brutalidade ocorresse ao dar a Rodrigo as duas facas e cercar o local dos fatos para evitar que a vítima fugisse. João Marcus teve uma segunda redução da pena por ser menor em 2011.

Josué foi atacado durante uma emboscada em uma rua deserta, horas depois de uma briga em frente à boate Galpão Gaúcho. Ele nada tinha a ver com a questão que originou a confusão na casa noturna, mas se tornou alvo por ter saído em defesa do primo Adriano. O primo da vítima havia levado um copo de cerveja na cara por parte do condenado Rodrigo.

Consta da ação do Ministério Público, que mesmo após o desentendimento ter aparentemente se resolvido, Josué foi cercado e golpeado numa rua próxima à casa dele. Ele morreu com a hemorragia causada pelas facadas que levou, devido à grande e rápida perda de sangue. O crime foi considerado triplamente qualificado, pois teve motivo torpe, forma cruel e ocorreu por meio de uma emboscada impossibilitando a defesa da vítima.

Apenas Rodrigo confessou o crime e encontra-se preso no Centro de Ressocialização de Barra do Bugres, antes mesmo da condenação. Eder está na Cadeia Pública de Várzea Grande e João Marcus na Penitenciária de Rondonópolis. Eles alegam inocência, prometem recorrer e pleiteiam a remoção para cumprir pena no município onde possuem familiares.




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