Olhar Jurídico

Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Criminal

Partidos ameaçam recorrer à Justiça e à Corregedoria para afastar integrantes da CPI

Partidos com representação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ameaçam ir à Justiça e à corregedoria da Casa para que deputados citados nos inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal sejam afastados da comissão. Os deputados citados são Sandes Júnior (PP-GO), suplente da CPI, e Lázaro Botelho (PP-TO), membro titular.


O presidente e o relator da CPI, respectivamente Hugo Motta (PMDB-PB) e Luiz Sérgio (PT-RJ), disseram que não cabe à comissão retirar deputados indicados para compor o colegiado - como querem o Psol, o DEM e o PSB. Eles explicaram que isso compete aos partidos, que fizeram as indicações.

"Nós temos que cobrar às lideranças dos partidos que afastem deputados listados nos inquéritos", disse o líder do PSB, deputado Júlio Delgado. Os líderes do Psol e do PSDB, Chico Alencar (RJ) e Carlos Sampaio (SP), também defenderam o afastamento.

Sampaio ameaçou recorrer à corregedoria da Câmara caso deputados citados nos inquéritos não se afastem da CPI até amanhã. Ivan Valente (PSOL-SP) disse que seu partido vai recorrer à Justiça se não houver o afastamento de deputados citados nos inquéritos até a próxima segunda-feira.

Assista ao vivo

A CPI está reunida no plenário 2. Em instantes, deve começar o depoimento do engenheiro Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Em sua delação premiada à Justiça, Barusco declarou ter recebido propina de empresas que mantinham contrato com a Petrobras desde 1997. Segundo ele, a partir de 2003, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, passou a participar do esquema. De acordo com o delator, Vaccari teria recebido entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões em propinas para o PT, entre 2003 e 2013.
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