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Domingo, 05 de maio de 2024

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Coordenador do Gaeco atribui permanência de Riva na prisão a "arcabouço probatório"

Foto: Divulgação

Coordenador do Gaeco atribui permanência de Riva na prisão a
O coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro, atribui as constantes derrotas do ex-deputado José Geraldo Riva que tenta conseguir a liberdade desde o dia 21 de fevereiro, quando foi preso por determinação da juíza Selma Rosane de Arruda, às robustas provas adquiridas pelo Ministério Público.

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“Nós estamos muito confiantes em uma resposta favorável do Poder Judiciário. Nós tivemos inúmeras tentativas de derrubar esse decreto preventivo e não obtiveram êxito e não é por outro elemento a não ser o arcabouço probatório que foi trazido a esse processo”.

Segundo ele, a sociedade não acreditava que o Poder Judiciário poderia punir o ex-parlamentar.

“É uma atividade investigatória de tempos em relação a fatos que todos duvidaram que o Poder Judiciário teria capacidade de processar e nós estamos dando a resposta adequada, não punindo A ou B, mas punindo o fato criminoso”.

O promotor explica que o sequestro de 76 imóveis, 10 veículos, uma aeronave e um apartamento no Rio de Janeiro visou garantir a reparação do Estado.

“A medida cautelar postulada pelo Ministério Público em relação a esses bens foi do arresto visando garantir que o Estado fosse menos lesado do que já até então verificado. A juíza concedeu o seqüestro, uma interpretação doutrinária que ela fez, mas em regra esses bens vêm ao processo nesse momento para garantir a reparação dos danos causados por esses crimes desvendados”, afirma.
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