A juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos, marcou para a próxima sexta-feira (19), às 9h, no Plenário do Tribunal do Júri do Fórum, a primeira audiência de instrução e julgamento no caso do latrocínio do estudante de Direito Eric Frâncio Severo.
Na audiência, ela vai ouvir as testemunhas e interrogar os réus Marcio Marciano Batista, Rafael Bruno dos Santos Massuco, Acácio Batista e Kenia Canachiro Dias. Esta, que permanece presa na Cadeia Feminina de Sinop, além de Márcio e Rafael – que estão no presídio Ferrugem – deverão comparecer ao Fórum. Já Acácio, encarcerado em um presídio em Guarulhos (SP), deverá ser ouvido por carta precatória.
Leia também:
Suspeitos encontrados com caminhonete de estudante confessam assassinato
Suspeita de dar suporte a latrocínio de estudante de medicina tem prisão decretada
Entre os que deverão depor estão os policiais militares, civis e rodoviários federais que participaram da investigação e prisão dos acusados, além do delegado Sérgio Ribeiro, que conduziu o inquérito. O pai de Éric, Leonildo Severo, que consta como parte autora junto com o Ministério Público do Estado (MPE), e duas testemunhas de defesa também serão ouvidos.
.jpg)
O caso
Eric desapareceu na noite do dia 27 de dezembro de 2014, depois de participar de uma confraternização entre amigos em uma lanchonete de Sinop. O jovem estava de férias na casa dos pais, mas residia na cidade de Tubarão, em Santa Catarina, onde cursava Medicina na faculdade Unisul.
A família começou a suspeitar que o jovem havia desaparecido quando ele não retornou nenhuma das ligações. A polícia foi acionada e as buscas pela região começaram. A caminhonete que Eric dirigia na ocasião foi encontrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Campo Grande (MS), junto a dois bandidos.
Presos, Márcio e Rafael confessaram o crime. No depoimento, eles disseram que depois de dominar Eric, os bandidos, que estavam interessados na caminhonete S-10, seguiram para a região de Dourados, Mato Grosso do Sul. No caminho, resolveram matar o estudante porque haviam dito muitos nomes que poderiam comprometer a ação.
