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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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desvio na AL

Juíza intima ex-deputado como testemunha e marca audiência de Bosaipo

Foto: Divulgação

Juíza intima ex-deputado como testemunha e marca audiência de Bosaipo
A juíza Selma Rosane de Arruda, da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, determinou o prazo de 48 horas para que a defesa do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Humberto Bosaipo, informe o endereço do ex-deputado estadual José Hermínio Barreto (PR).

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O ex-parlamentar será ouvido pela magistrada como testemunha no dia 26 de agosto, às 15h30, no Fórum da Capital, no processo sobre desvios de recursos na Assembleia Legislativa. Bosaipo é acusado, junto com o ex-deputado José Riva (PSD), de desviar R$ 2.254.642,09 milhões dos cofres do Poder Legislativo.

“Impulsiono estes autos com a finalidade de intimar a Defesa, para que informe, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o endereço atualizado da testemunha José Hermínio Barreto, a fim de ser intimada a comparecer perante este Juízo no próximo dia 26/08/2015, às 15:30 horas, para ser inquirida como testemunha. Consignando, que a falta de manifestação importará na desistência da referida testemunha”, diz a juíza em publicação no Diário da Justiça Eletrônico.

Conforme o processo, Bosaipo, em conluio com os demais corréus, que atualmente respondem por este mesmo fato em outros processos, teriam constituído de forma fraudulenta a empresa MT Nazareth ME, forjando operações desta com a Assembleia Legislativa no valor de R$ 2.254.642.09, com o fim de possibilitar o desvio de dinheiro dos cofres públicos estaduais.

Consta, ainda, que o saque dos cheques emitidos em favor da empresa eram efetuados diretamente no caixa do banco por representantes da própria ALMT, “...que, munidos do título de crédito previamente endossado (com assinatura falsificada) e do contrato social da empresa fictícia e inexistente denominada, faziam a provisão para os saques e compareciam à agência, onde efetuavam pessoalmente a retirada do dinheiro, ficando comprovado o desvio e a apropriação indevida de dinheiro público.

Assim, necessitando de dinheiro para pagamento de despesas pessoais ou decorrentes de campanhas eleitorais, os então deputados José Geraldo Riva e Humberto Bosaipo, recorriam, frequentemente, à Confiança Factoring, emprestavam dinheiro e, em troca, para garantir a quitação das referidas operações (empréstimos), entregavam cheques emitidos contra a conta corrente da Assembléia Legislativa.
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