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primeiro interrogatório

Lesco afirma que Taques ordenou grampo contra vice-governador; veja como foi

16 Jul 2019 - 13:40

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Da Reportagem Local - Vinicius Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Lesco afirma que Taques ordenou grampo contra vice-governador;  veja como foi
O juiz da Décima Primeira Vara Criminal Especializada em Justiça Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros, começou nesta terça (16) a ouvir militares em reinterrogatório do caso conhecido como Grampolândia Pantaneira. 

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A oitiva foi solicitada pelas defesas do ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Zaqueu Barbosa, do coronel Evandro Lesco e do cabo Gerson Corrêa Júnior. Audiência também ocorrerá na quarta-feira (17).
 
Os três são acusados de serem os principais responsáveis pelo esquema de interceptações telefônicas clandestinas no âmbito da Polícia Militar de Mato Grosso. A expectativa é que todos confessem crimes e apontem provas.
 
No processo, corrente na Justiça Militar, são réus, além de  Zaqueu, Lesco e Gerson, o coronel Ronelson Jorge de Barros e o tenente-coronel Januário Antônio Batista.

Acompanhe aqui:

20h40 - Encerrado interrogatório de Lesco. O cabo Gerson será ouvido na quarta-feira (17). Audiência está definida para começar às 13h30. 

20h05 - Lesco revelou que utilizou um equipamento chamado kit óculos para executar o plano de gravar o desembargador Orlando Perri. Equipamento foi instalado na farda do tenente-coronel José Henrique Costa Soares.
 
O coronel contou ainda que em 2014 o promotor de Justiça Marco Aurélio, chefe do Gaeco, utilizou de barriga de aluguel para interceptar o ex-vereador João Emanuel. O ex-presidente do legislativo municipal foi alvo da Operação Aprendiz.
 
Ele também revelou que a deputada Janaina Riva (MDB) também foi alvo dos grampos ilegais a pedido do promotor na Operação Metástase.
 
Lesco disse que em 2014, ainda durante as investigações da Operação Arqueiro, o promotor Marco Aurélio determinou que a ex-primeira dama Roseli Barbosa fosse interceptada transversalmente.

19h24 - Lesco relatou que em maio de 2017 recebeu notícia de que a Casa Militar
seria alvo de busca e apreensão em possível operação.

“Eu recebi a visita do corregedor da Polícia Militar, coronel Mendes lá na Casa Militar. Lá me disseram que a Casa Militar poderia ser alvo de busca da polícia". Lesco afirmou que enquanto estava com o coronel Mendes chegaram em sua sala o coronel Siqueira e José Adolpho. Momentos depois que os dois saíram ele recebey um telefonema do então governador Pedro Taques.

Ao fim da reunião com Mendes, Lesco se dirigiu ao gabinete do governador, que estava acompanhando do coronel da PM Airton Siqueira e do chefe da Casa Civil José Adolpho.

“Eles me perguntaram sobre a reunião e eu disse sobre a operação. O governador determinou a confecção de um ofício para o presidente do Tribunal de Justiça sobre o vazamento da operação".

18h59 - Lesco relata determinação de Paulo Taques, supostamente a mando do Pedro,  para monitorar o vice-governador Carlos Fávaro, através de um servidor que estava no gabinete de Gestão.

Pouco depois Zaqueu e Siqueira reportaram participação em uma reunião com Mauro Zaque. Encontro seria para tratar das interceptações. Houve comunicação para encerramento das interceptações.

18h43 - “Nos apresentaram um rol de telefones celulares para inserir, coronel Zaqueu recebeu esse rol de Paulo Taques. Quando vem o telefone do José Antônio Rosa [advogado], do Muvuca, da Tatiane, que a informação que foi passada seria de relação íntima com Paulo”.
 
“O coronel Zaqueu pretendia também fazer inserção número de alguns policiais. Ele autorizou e ele repasso ao Gerson”.
 
“Já em 2015 me desligo do grupo para ingressar na Casa Militar”
 
“Então houve uma outra tratativa, de quem dava suporte ao sistema, que era o José Mauricio e o cabo Torrezan, que estavam com projeto de criação da outra ferramenta”.
 
"Falei para o Zaqueu que me orientou a procurar Paulo, que era o grande financiador. Foram necessários R$ 24 mil.
 
“Tinha o sinal verde do Zaqueu e de Paulo Taques para dar prosseguimento ao projeto”.

18h37 - “Elenquei um fato, denominado Grampolândia Pantaneira, quando externei que no mês de agosto, quando era diretor de inteligência do Gaeco, fui acionado pelo coronel Zaqueu, dando a determinação de colaborar no núcleo de inteligência, com interceptações. Ele havia sido direcionado pelo Paulo Taques e pelo então senador Pedro Taques, objetivavam monitorar adversários de campanha e atos que aconteciam no comitê, de subtração de valores”.
 
Lesco explica que foi com o cabo Gerson encontrar Paulo Taques em um restaurante. “Chegando lá ele fez sua exposição, acerca de seu objetivo, de implantar o equipamento de interceptação telefônica para monitorar adversários no pleito eleitoral. Recebi as placas do coronel Zaqueu, tivemos problemas técnicos para instalar, necessitamos a participação do cabo Torezan”.

18h22 - Lesco afirma que procurou anteriormente para firmar acordo de colaboração premiada no momento em que havia instrução policial. Ele estava preso. 

“Os autos foram remetidos à instância superior, que naquela ocasião me impediu de prosseguir. Sequencialmente busquei me socorrer na Procuradoria Geral da República. Abrimos a tratativa de entrevista perante o novo termo de confidencialidade. Durante a instrução da presente ação penal não foi tratado destes atos por causa da cláusula de confidencialidade; Busco mais uma vez me socorrer do instituto da colaboração premiada junto ao MPE. Nesta ocasião de hoje que quero externar tudo”.
 
“Me sinto obrigado a pedir desculpas para a minha família, para a Polícia Militar do estado de Mato Grosso, minha gloriosa instituição, desculpa ao Ministério Público, desculpa a imprensa que dedicado a dar cumprimento ao ser dever de informar, desculpa a Ordem dos Advogados e desculpa ao Poder Judiciário”.

18h16 - Começa o interrogatório de Lesco.

17h55 - Intervalo. O próximo interrogado será o coronel Lesco.

17h50 - Ao final do depoimento, a defesa faz requerimento para que as declarações prestadas sejam recebidas como efetiva colaboração unilateral.

Marcos Faleiros esclarece que decidirá sobre o pedido na sentença.

17h50 - O promotor perguntou quando Zaqueu procurou o Ministério Público de Mato Grosso para a delação.

O coronel disse que estava tramitando o pedido no Ministério Publico Federal, por causa da então prerrogativa do governador Pedro Taques. Porém, quando ele perdeu a prerrogativa, ao não se reeleger, a negociação "desceu" para cá.

17h00 - O Ministério Público pergunta se o coronel Zaqueu sabia sobre os procedimentos e normas da Polícia Militar para instalação de um possível núcleo de inteligência. Zaqueu responde que tinha sido encarregado de cuidar da situação dos policiais em desvio de conduta.

Zaqueu explica que não procurou a Justiça Militar para investigar os policiais porque o juiz de Cáceres informou que o caso seria de crime comum.

16h20 - O coronel relata como o esquema foi descoberto. Segundo ele, sua atuação foi usada politicamente, porém, o desejo inicial era fazer um bom trabalho pela Segurança Pública. 

“No transcurso disso tudo, um dia eu sou chamado na residência do Mauro Zaque, me recebeu na área de serviço, Siqueira já tinha conversado com ele, Zaque senta comigo”.



“Disse que eu estava fazendo coisa errada, disse que eu estava interceptando pessoas. Eu disse que estava interceptando policiais com desvio de conduta, ele disse que estava interceptando por barriga de aluguel, foi falando os nomes, eu disse ‘você sendo próximo do governador não sabia disso? Acha que ganhou a eleição como?’. Ele disse que não sabia”.
 
“Disse que conversou com o governador sobre a minha exoneração, do Siqueira, do Paulo, eu disse ‘ok, eu sei o que fiz, minha participação eu sei, teve nomes aí que eu desconheço, e abra um procedimento para apurar isso’”.
 
“Um tempo depois pedi reunião com o governador para entregar o Comando, ele disse que estava pensando em me tirar, que tirei um peso das costas dele, entreguei, fui tirar minhas férias, minha licença”.
 
“A minha intenção era criar uma nova era dentro do Estado, um Estado mais justo, mais sério, mais honesto, quando eu saísse deixaria uma instituição muito melhor para os mais jovens, hoje na minha cabeça está muito claro que fui usado, eu tinha um interesse que era a purificação da polícia, e o Pedro usou por motivos políticos, e o MP também, porque a Janaína Riva foi interceptada”.

16h14 - “Nas vezes que eu estive no escritório do Paulo Taques, tinha uma secretária chamada Caroline [Mariano], ela foi interceptada, fiquei sabendo posteriormente e fui verificar o motivo. A Tatiane [Sangalli] [suposta amante de Paulo] estava tentando cooptar ela. Ela estaria estabelecendo um vínculo com Arcanjo (João Arcanjo Ribeiro), neste contrato teria o envolvimento do Muvuca, que iria atentar contra a segurança do governador”. 

“Gerson e o técnico disseram que estavam com uma ferramenta que iria melhorar muito, mas que precisaria de aporte financeiro, se não me engano, R$ 40 mil, Paulo deu positivo, porém, eu tive uma conversa com ele, seria feito um termo de doação”.
 
“Quando o Sentinela [sistema de interceptação] foi desenvolvido, eles começaramm a trabalhar paralelamente, os dois sistemas”.

16h08 - “Tinha alguém dentro do comitê que estava passando informações, sobre o dinheiro de campanha, que estava sendo roubado”.
 
“O Gerson disse que estava muito atarefamento no Gaeco e este monitoramento estava trazendo dificuldades. Conversei com dois policiais que ficaram responsáveis em ouvir policiais suspeitos de desvio de conduta, isso eles falaram quando foram ouvidos aqui”.
 
“Fiquei sabendo da Kelly Arcanjo, fiquei sabendo que ela tinha envolvimento com o Muvuca, porque em certo momento o coronel Siqueira me procurou e disse que iriam atentar contra a integridade física do governador, que o Muvuca estava envolvido”.
 
“Coronel Mendes foi um pedido do Paulo Taques, no sentido de que o Mendes, foi trazido essa preocupação do Pedro, de que o José Geraldo Riva tinha um escritório de inteligência e que o responsável era o Mendes. Dois números dele foram usados, um estava no nome do enteado dele, em uma conversa ele diz que estava tudo acordado que a Janete Riva assumiria uma cadeira no TCE".

15h53 - "Em 2013 o coronel Celso me procurou com as duas placas do Wytron [sistema para interceptações], ele me procurou porque a inteligência se tratava comigo, na época ele me disse que essas placas eram oriundas do Rio de Janeiro".
 
"As placas estavam guardadas comigo, porém, eu verifiquei uma possibilidade de unir o útil ao agradável, que esta ferramenta pudesse ser usada em prol da instituição. Eu trabalhei no Gaeco, na transição do Wytron para o Guardião, nessa época quem tinha conhecimento para trabalhar eram dois policiais, porém, um deles tinha saído, e o outro estava lá, o Gerson. Conversei com o Lesco, se era possível, e ele disse para o Gerson falar comigo, perguntei se era possível operacionalizar, ele disse que com restrições".

"Em uma das visitas de Paulo e Pedro eu disse sobre essa possibilidade, porém, não tinha a verba para fazer isso realizar".
 
"Numas das visitas com o doutor Jorge, eu disse que se tivesse como instalar o sistema de monitoramento, se ele autorizava, ele disse que era possível, ele disse que entendia que se tratava de crime de natureza comum [dos militares em desvio de conduta], que podia ser feito por lá".

“Falei para Paulo e Pedro sobre o equipamento e que podia se operacionalizar, pedi orçamento”.
 
“Eu vi uma grande oportunidade para a PM ter um equipamento para sanear a instituição, que o aporte financeiro viria de outra pessoa que tinha outros interesses, políticos”
 
“Até aí não existia nenhuma barriga de aluguel”.
 
“Ainda estamos falando do Wytron, não chegamos no Sentinela”.
 
“No primeiro nenhuma barriga de aluguel, no segundo pedido o Paulo me entrega alguns nomes”.
 
“Aí começaram a ser inseridas a barriga de aluguel”.



15h45 - Zaqueu começa. “O objetivo disso aqui é trazer a verdade real”. Ele relata sobre os primeiros contatos com Pedro e Paulo Taques, apontados como mentores. 

“Em agosto de 2014 fui procurado em minha residência, recebi uma ligação perguntando se eu estava em casa, ligação do Paulo Taques, em favor do candidato Pedro Taques, foram até minha casa, nunca tinham ido. Tratou de eleição, que estava difícil e queria saber naquele momento o que poderia ser feito com uma situação que estava acontecendo dentro do comitê, sobre pagamentos, roubos.

'O que pode ser feito é num horário de folga de policiais, vocês podem tratar com eles se eles quiserem fazer segurança', e assim foi orientado, indiquei alguns nomes de policiais, essa foi a primeira conversa. Tiveram várias visitas na minha casa, sempre aos domingos, numa dessas idas foi pedido pelo Paulo, estava o Paulo e o Pedro, se tinha como ouvir algumas pessoas que estavam atrapalhando o pleito eleitoral”.
 
“No dia 2 de setembro eu estive em Cáceres, na função de subchefe do Estado Maior, muitas denúncias chegavam, eu tinha ido assumir a subchefia, eu tratava com a diretoria de inteligência, nessa visita a Cáceres foi orientado que eu visitasse o doutor Jorge [Alexandre], juiz, fui até ele, conversei com ele um assunto que ele tinha discutido com o secretário, sobre alguns policiais que precisavam ser trocados. Esses policiais, da conversa com o juiz, eram suspeitos de desvio de conduta”

15h05 - Os juízes decidem dar prosseguimento às oitivas. O réus estão autorizados a prestarem depoimento sobre todo o contexto dos crimes, citando além do objeto da ação militar. O primeiro é o coronel Zaqueu Barbosa. 

Antes de começar, Marcos Faleiros autoriza a ida de Zaqueu ao banheiro. 

15h05 -  O advogado Thiago Abreu, atuante na defesa de Gerson, também acredita na possibilidade de colaboração unilateral. "Se não obtida a colaboração existem atenuantes processais, dentre as quais confissão e obediência hierárquica", lembrou. 

15h00 - O advogado Stalyn Paniago, atuante na defesa de Lesco, rebateu o Ministério Público e lembrou ao conselho de sentença formado por militares sobre a possibilidade de reconhecimento de delação unilateral. Segundo ele, o réus podem citar tudo o que aconteceu no caso, além até mesmo dos supostos "crimes militares".

14h44 - Logo no começo da audiência, o promotor de Justiça Vinicius Gahyva se pronunciou sobre os vazamentos recentes e sobre as delações descartadas pelo Ministério Público.

"Estamos aqui perante a Justiça Militar, uma corte dita marcial, que imputa aos militares violação às regras da conduta militar. Muito se tem dito na imprensa, após vazamento mencionado pelo advogado, e após todo o processo, após mais de uma oportunidade de ampla defesa, vem em uma terceira oportunidade, oferecer aos réus mais uma oportunidade. O que eu quero alertar é que muito se divulgou na imprensa que o MPE não acolheu a delação, para efeito de colaboração neste processo. O não acolhimento não significa que os fatos delatados não serão investigados. O que o procurador entendeu é que as delações, suposta colaboração, não guardavam os requisitos necessários".

O advogado Francisco Monteiro interrompeu, a fala do promotor, dizendo que ele estava entrando nas alegações finais. O juiz deixou prosseguir.

"Eu verifico que a acusação imputada sobre os réus diz respeito ao crime de ação militar ilícita. Outro crime é falsificação de documento público, a outra imputação é crime de falsidade ideológica, e outra é crime de prevaricação imputado ao coronel Zaqueu. Reparamos que não há nas imputações nenhuma acusação concreta de interceptação telefônica, nenhuma imputação de organização criminosa, qualquer imputação que lhes aproveitaria, por isso que não é aceita a delação neste caso concreto". 

"Não estamos aqui para defender ninguém, quem quer que seja, e acho que as defesas tem que garantir a defesa de seus clientes, dentro do objeto que eles estão sendo acusados, porque qualquer efeito fora disso não trará qualquer benefício".

Gahyva então pediu para que os réus se atentem apenas aos fatos ligados ao crimes militares. Objetivo seria limitar o foco das acusações. 

14h32 - Consultados por Marcos Faleiros, os juízes militares negam. O Coronel Zaqueu será o primeiro. 

14h30 - Audiência é iniciada. Diante do vazamento da petição do Cabo Gerson, expondo nove itens a serem delatados, a defesa pediu a mudança da ordem da oitiva. Requerimento é para que Gerson seja o primeiro.

14h25 - O juiz Marcos Faleiros chega para começar os interrogatórios. 

14h20 - A presença do juiz Marcos Faleiros é aguardada para que a audiência seja iniciada. A expectativa dos presentes é de interrogatórios calorosos. 

13h53 - O réus já estão na sala de audiência. A instrução também é acompanhada por diversos jornalistas e advogados. 



13h50 - O coronel Zaqueu, em depoimento recente no MPE, afirmou que o ex-governador Pedro Taques (PSDB) sabia do esquema de escutas ilegais e ainda ajudou a montá-lo. 

O objetivo seria de obter informações sobre os adversários na campanha que elegeu o ex-chefe do Executivo. Além disto, as escutas ilegais foram utilizadas para barrar a indicação da mulher do ex-deputado estadual José Riva, Janete Riva, ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).

13h47 - O cabo Gerson elencou nove fatos criminosos em sua manifestação buscando acordo de delação premiada. Entre os fatos está suposta determinação de “barriga de aluguel” feita pelos promotores de Justiça Marco Aurélio de Castro e Samuel Frungilo.

Mesmo com os esclarecimentos, o coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) Criminal, procurador Domingos Sávio comunicou no dia 5 de julho a impossibilidade de celebrar acordo de delação premiada.

13h40 - Advogados de defesa do ex-governado Pedro Taques solicitaram participação na audiência. O juiz Marcos Faleiros, responsável pela Vara, explicou ao Olhar Jurídico que vai examinar o requerimento no começo da audiência
 
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