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Domingo, 26 de maio de 2024

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agiu de forma fria

Homem que matou esposa asfixiada na frente da filha é condenado a 24 anos de reclusão

Foto: Reprodução

Homem que matou esposa asfixiada na frente da filha é condenado a 24 anos de reclusão
Gustavo Amorim Silva, de 27 anos, foi condenado pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri a 24 anos de reclusão por matar a própria esposa na frente da filha de quatro anos. Cristiane da Conceição Silva, 21, foi asfixiada e encontrada morta na cozinha da casa onde morava, na cidade de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá), no mês agosto de 2022.


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A juíza e presidente do júri, Edna Ederli Coutinho, afirmou que o condenado agiu de forma fria ao matar a esposa na frente da filha do casal.

"As consequências do crime também devem ser sopesadas em desfavor do réu, pois foram além das consequências da morte da vítima, atingindo a vida física e psicológica de todos os familiares e filha, conforme descrito no laudo social: 'A família cria situações para imaginar que ela não se foi, eu imagino que a qualquer hora ela vai voltar, eu penso que ela está fazendo outra coisa, foi resolver alguma coisa só para não pensar que ela se já se foi (sic)", diz trecho do documento.

Com isso, a juíza fixou a pena definitiva de Gustavo em 24 anos de reclusão, que deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.

Relembre o caso

A vítima foi morta no dia 16 de agosto de 2022. À época do crime, Gustavo alegou que estava em casa com a filha quando teria ouvido um barulho de copo caindo e na sequência teria visualizado a esposa já caída no chão. 
Afirmou ainda que teria tentado reanimar Cristiane, enquanto uma vizinha acionava o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Quando os socorristas chegaram no local, eles realizaram manobras de ressuscitação por mais de 40 minutos e depois levaram a vítima para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com parada cardiorrespiratoria. No entanto, Cristiane não resistiu aos ferimentos e faleceu. 

A partir da situação, equipe da Divisão de Homicídios da Delegacia de Tangará da Serra foi comunicada sobre o resultado do exame de necropsia, que constatou lesões indicando uma morte violenta por asfixia mecânica e não morte natural ou por queda acidental. 

Com base nas informações do laudo médico, a Polícia Civil requisitou perícia técnica na residência onde o fato ocorreu e foram realizadas diligências para localizar o suspeito.

Inicialmente, Gustavo manteve a versão narrada no boletim registrado. Porém, após ser informado do resultado da perícia, que indicou morte violenta, ele confessou que havia matado a esposa e que não teria sido intencional. 

No depoimento, alegou ainda que teria reagido a uma agressão e empurrou a vítima, que caiu e bateu a cabeça. 
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