O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta sexta-feira (17) o julgamento de mais cinco réus pelo 8 de janeiro, dentre eles a bolsonarista de Colíder (630 km de Cuiabá), Rosely Pereira. Relator do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes votou para que eles sejam condenados a 17 anos de prisão pelos atos golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
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Além de Rosely, são julgados Ana Paula Neubaner Rodrigues, Angelo Sotero de Lima, Aletrea Verusca Soares e Eduardo Zeferino Englert. Eles se tornaram réus no âmbito do Inquérito 4922, que investiga os executores materiais dos crimes.
As denúncias neste inquérito abrangeram os crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado e dano qualificado, todos do Código Penal. As denúncias também foram aceitas em relação ao crime de deterioração de patrimônio tombado.
A sessão ocorre entre 17 e 24 de novembro. Os demais magistrados ainda apresentarão seus votos. Cada ação está sendo julgada de forma individualizada e os advogados podem se manifestar por meio de vídeos enviados ao processo.
Julgamento ocorre em plenário virtual, em que os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico, e vai até o dia 24 de novembro, próxima sexta-feira.
Até agora, o Supremo já condenou 25 réus, com penas que vão de 3 anos a 17 anos de prisão. Outros réus, acusados por crimes menos graves, devem fechar acordos com a Justiça e cumprir penas alternativas.
Moraes foi o primeiro a votar na sessão de hoje. Todos os ministros da Corte participarão do julgamento. As denúncias foram oferecidas pela Procuradoria-geral da República (PGR).
.jpg "Mato-grossense ré no 8 de Janeiro pode ser condenada a 17 anos de prisão pelo STF")
