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Sábado, 18 de maio de 2024

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EM DESPACHO

Juiz entende que jornalista Arthur Garcia não se envolveu em crime de pedofilia

Foto: Reprodução

Juiz entende que jornalista Arthur Garcia não se envolveu em crime de pedofilia
O juiz Rafael de Sousa Branquinho e Assis, da Subseção Judiciária da Vara Federal Cível e Criminal de Jataí (GO), afirmou em um despacho que o jornalista Arthur Garcia, ex-Cidade Verde, não teve envolvimento com crime de pedofilia. Há cerca de um ano, ele foi alvo de mandado de busca e apreensão durante operação Falso Álibi, deflagrada pela Polícia Federal no combate a crimes de exploração sexual infantil, notadamente condutas envolvendo o comércio e a distribuição de imagens de pornografia. À época, ele foi apenas ouvido e liberado.


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Segundo o magistrado, não foi constatado nenhum arquivo ilícito em um dos celulares apreendido do profissional, “de forma que a análise do seu celular revela que é coerente o relato contido no termo de declarações”. 

“Não foi constatado nenhum outro arquivo ilícito no mesmo telefone celular Iphone 12 (acima retratado nas fotos), de forma que a análise do seu celular revela que é coerente o relato contido no termo de declarações anexo. Motivos pelos quais decidi por não o apreender, apagar os prints acima mencionados e restituí-lo ao seu detentor, com a advertência de que somente as pessoas descritas no § 2º do art. 241-B da Lei n. 8.069/90 detém autorização para receber arquivos de pornografia infantil com o fim de denunciar às autoridades competentes”, diz trecho do despacho.

Na época, o jornalista entrou ao vivo no Programa do Pop e revelou que foi procurado há tempos por uma  pessoa que teria lhe denunciado crimes de pedofilia que aconteceriam em um grupo de WhatsApp. 

Esse interlocutor teria, inclusive, enviado imagens que comprovariam o crime. Garcia alega que achou as imagens repugnantes e que sequer baixou todo o conteúdo e mostrou isso ao delegado da Polícia Federal, que teria reconhecido ausência de conduta criminosa.

O repórter ainda lembrou que já denunciou outros casos envolvendo pedófilos. "O delegado
finalizou pedindo desculpas ao admitir que houve um erro". 

Os alvos são pessoas investigadas por trocarem, armazenarem e divulgarem imagens de exploração sexual infantil e links de comercialização desse material por meio de grupos de aplicativos de mensagens. Inclusive, restou comprovado que um dos alvos integrava vários grupos desses aplicativos, compartilhando esse tipo de material.
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