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Domingo, 26 de maio de 2024

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MATOU EX A TIROS

Presidente do TJMT afirma que clamor público deve ser considerado no julgamento de Carlinhos Bezerra

Foto: Reprodução

Presidente do TJMT afirma que clamor público deve ser considerado no julgamento de Carlinhos Bezerra
A presidente do Tribunal de Justiça (TJMT), desembargadora Clarice Claudino, afirmou que o Poder Judiciário deve se ater ao clamor público e social ao examinar o caso do duplo homicídio cometido pelo empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra contra sua ex-companheira, Thays Machado, e o namorado dela, Willian Cesar Moreno. A fala de Clarice foi concedida em conversa com a imprensa nesta terça-feira (21).


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MP vai recorrer da decisão que autorizou tratamento médico em casa a Carlinhos Bezerra

Por unanimidade, a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça autorizou que Carlinhos, como é conhecido, realize tratamento médico em sua casa. Até então, ele estava preso desde janeiro em cela especial no presídio da Mata Grande, em Rondonópolis. O crime foi cometido em janeiro deste ano, em frente a um prédio da capital.

Questionada se a decisão poderia ser revista pelo próprio TJMT ou se deveria ser reformada apenas em recurso nas instâncias superiores, a presidente afirmou que o Ministério Público e os assistentes das vítimas já estão providenciando recorrer da autorização concedida.

Ela acrescentou que o Judiciário deve se ater ao clamor público e social que envolve o caso. No entanto, quando ao conteúdo jurídico da decisão, não há o que se comentar, apenas aguardar os trâmites recursais.

“A decisão ela é claro que tem que ser combatida via recursos. Os recursos cabíveis, o MPE e assistência das vítimas estão providenciando, então é uma questão que não compete a nos discutir, mas apenas acompanhar o desenrolar e fazer com que tudo isso tenha uma solução rápida e eficiente na medida em que há aí um clamor público e social significativo e temos que nos ater a isso. Mas quanto ao conteúdo da decisão propriamente, não temos o que comentar, apenas aguardar o que se venha por meio dos recursos”, afirmou.

Tratamento em domicílio

O empresário está preso desde janeiro deste ano em cela especial no presídio da Mata Grande, em Rondonópolis, por matar a tiros a sua ex-namorada, Thays Machado, e o namorado dela, Willian Cesar Moreno, em frente a um condomínio residencial, em Cuiabá.

Os desembargadores, que compõem o colegiado, seguiram o voto apresentado pelo relator do caso, desembargador José Zuquim Nogueira, que estabeleceu uma série de medidas cautelares para que Carlos possa cumprir o tratamento, com tempo determinado, em sua residência.

 
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