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Terça-feira, 21 de maio de 2024

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crime em transportadora

Criminoso que participou de atentados do 'novo cangaço' em MT é condenado a 56 anos de prisão

Criminoso que participou de atentados do 'novo cangaço' em MT é condenado a 56 anos de prisão
A juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, condenou pessoa identificada como Paulo Sergio Alberto de Lima a 56 anos de prisão, pela participação em roubo, em Confresa, na modalidade novo cangaço. Crime na transportadora de valores Brinks ocorreu em 2023. Sentença é do dia 26 de abril.  Paulo Sergio, natural de São Paulo, foi preso durante a Operação Canguçu.


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Segundo os autos, no período compreendido entre os anos de 2022 a abril de 2023, em diversas ocasiões e lugares, o denunciado, com outros 20 agentes, constituiu e integrou organização criminosa, com emprego de arma de fogo, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas entre si, com objetivo de obter vantagem mediante o roubo e outros crimes.
 
Em abril de 2023, um grupo de criminosos armados com fuzis invadiu o quartel da Polícia Militar em Confresa, rendeu policiais dentro da base militar e ateou fogo no prédio. Durante a invasão, eles explodiram um carro. Telhados de residência, além de uma igreja, ficaram destruídos por causa dos explosivos.
 
Os criminosos seguiram para a sede da Brinks, empresa de transporte de valores. Lá, eles também explodiram as paredes do prédio. Segundo a empresa, nada foi levado. Alguns veículos usados durante a invasão também foram encontrados abandonados em áreas indígenas.
 
Força-tarefa montada para prende suspeitos, operação que recebeu o nome de Canguçu, contou com mais de 300 policiais de cinco estados. Durante a operação, 18 criminosos morreram em confrontos. Outros cinco suspeitos foram presos pelas forças policiais
 
Além de determinar a condenação a 56 anos, magistrada deferiu o pedido de transferência do réu preso, atualmente custodiado na Unidade Penal Regional de Palmas (TO), para uma das unidades prisionais na Comarca de Cuiabá, “visto que é nesta comarca onde foi prolatado o édito condenatório do acusado”.
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