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Domingo, 19 de maio de 2024

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NÃO PRESTOU APOIO

MP pede revogação da prisão do esposo de Inês Gemilaki, autora do duplo homicídio em Peixoto de Azevedo

Foto: Reprodução

MP pede revogação da prisão do esposo de Inês Gemilaki, autora do duplo homicídio em Peixoto de Azevedo
O Ministério Público (MPE) deixou de oferecer denúncia contra Márcio Ferreira Gonçalves, esposo de Inês Gemilaki, autora do duplo homicídio que ceifou a vida de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, em Peixoto de Azevedo. Segundo o promotor de Justiça Álvaro Padilha de Oliveira, Márcio não estava presente no momento da execução e não prestou apoio à empreitada criminosa ocorrida no dia 21 de abril.


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Com o não oferecimento, o MPE também requereu que Márcio seja colocado em liberdade provisória com a respectiva revogação da sua prisão preventiva. Além de ser esposo de Inês, ele é irmão de Edson Gonçalves, acusado de ter auxiliado mãe e filho na dupla execução.

“Márcio Ferreira Gonçalves não será denunciado pela prática delitiva, e levando em conta que ficou comprovado que ele não prestava apoio no momento da execução, torna-se desnecessária a manutenção da segregação cautelar imposta contra ele. Dessa forma, o Ministério Público manifesta-se pela revogação da prisão preventiva de Márcio”, pediu o promotor, na denúncia assinada no último dia 3.

No dia do crime, Inês e seu filho Bruno Gemilaki invadiram casa particular de Erneci Afonso Lavall, alvo da dupla, situada na rua Thiago Magalhães Nunes, nº 1403, bairro Alvorada. Segundo as investigações, Lavall entrou na mira deles por ajuizar uma ação de cobrança contra Inês, que alugou e morou nessa residência, mas deixou dívida de R$59 mil e estragou a construção.

Acontecia uma confraternização na casa quando Inês e Bruno, com ajuda de Edson, invadiram o local. Em posse de um revólver, Inês disparou e matou Pilson e Rui Luiz, por engano. Ela queria matar Erneci Afonso, que sobreviveu.  O padre José Roberto Domingos também foi atingido pelos disparos, mas não morreu.

As câmeras de segurança da residência flagraram toda a ação criminosa. Nas imagens é possível ver o trio chegando e já efetuando diversos tiros contra a casa. Bruno portava uma espingarda calibre 12 enquanto sua mãe uma pistola. Edson foi o “piloto de fuga” que auxiliou a dupla.

Diante disso, o promotor Álvaro Padilha de Oliveira os denunciou por homicídio, com a qualificadora do motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas. Na denúncia, assinada no último dia 3, há pedido para que Inês, Bruno e Edson sejam mantidos presos preventivamente.

O promotor ainda requereu que eles paguem indenização, para os familiares de cada uma das vítimas, como forma de reparar os danos causados à Pilso Pereira da Cruz, em R$ 1 milhão, Rui Luiz Bogo em R$700 mil, e José Roberto domingos e Erneci Afonso R$150 mil.
 
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