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ASSASSINATOS NO SHOPPING POPULAR

Defesa de suposta mandante alega 'debilidade médica' em pedido de prisão domiciliar e juiz nega: "não sou médico"

26 Jul 2024 - 19:34

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Luís Vinicius

Foto: Reprodução

Defesa de suposta mandante alega 'debilidade médica' em pedido de prisão domiciliar e juiz nega:
O juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Alexandre Martins Ferreira, negou o pedido de prisão domiciliar para Jocilene Barreiro da Silva, 60, durante audiência de instrução realizada nesta sexta-feira (26), no Fórum de Cuiabá. A defesa de Jocilene alegou “debilidade médica” para justificar a solicitação, mas o magistrado indeferiu o pedido: “não sou médico para saber se a pessoa está doente. Tem que apresentar exame, laudo".


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Jocilene e seu filho, Vanderley Barreiro da Silva, são acusados de planejar a morte de Gersino Rosa dos Santos, conhecido como Nenê, em retaliação ao suposto envolvimento da vítima no assassinato do filho de Jocelina, Girlei Silva da Silva, conhecido pelo apelido de "Maranhão". 

O crime ocorreu no dentro do Shopping Popular, em novembro último. Na mesma ação, também foi executado o jovem  Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, que trabalhava em uma banca no centro comercial. Ele teria sido morto por estar na linha de tiro do atirador. 

Ao negar o pedido, o juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira justificou sua decisão afirmando que doenças têm que ser devidamente comprovadas por intermédio de exames e atestados médicos.

“Por exemplo, ela citou que tem bico de papagaio, bico de papagaio não é uma doença que vai te impedir de ser preso ou não. Então, são situações que tem que ser primeiro provado e depois, se essas doenças não podem ser tratadas. Então, em virtude disso e por entender que não encontram-se requisitos ainda para concessão da prisão domiciliar e nem da revogação da prisão preventiva, eu indefiro o pedido”, disse o juiz na audiência. 

Antes do assassinato de seu filho, a mãe presenciou uma discussão entre ele e Gersino. A briga, conforme as investigações, foi motivada por um celular defeituoso que Girlei havia adquirido na loja de "Nenê". Dias depois, "Maranhão" foi assassinado. 

Convencida de que Gersino era o mandante do crime, a mãe ordenou a morte dele. Para isso, ela e seu filho contrataram Silvio Peixoto para executar Gersino. No entanto, no dia do crime, o assassindo matou o desafeto e também acabou atirando em Cleyton, que não resistiu.

Anderley e Jocilene foram presos no dia 2 de abril em Campo Grande (MS), e Silvio foi detido em Uberlândia (MG). O trio está preso em Cuiabá.
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