Ainda atônitos com a morte repentina do pai, os filhos do fundador do Grupo Olhar Direto, jornalista Marcos Coutinho, Matheus (22), Lucca (20) e Joaquim (16), prestaram também homenagens em suas redes sociais com textos e fotos de momentos que, para eles, retratam a essência do ‘superpai’ que tiverem.

“Eu queria expressar aqui a minha gratidão a todos meus amigos e familiares que envidaram toda ajuda e força para a superação da perda. A ainda um caminho longo a ser percorrido sem a companhia do meu mestre e saudades vão ser eternas mas fraquejar não é uma opção pois por mais que ele não esteja fisicamente presente sempre estará presente dentro do meu coração, e aqui dentro ele me diz pra continuar pois a luta é diária e não devemos deixar que nada abale nossa fé”, escreveu Lucca ao postar várias fotos em momentos diferentes do pai.

O final do texto, Lucca ainda se despede de Coutinho. “Pai siga o seu caminho, caminho em busca da felicidade que eu minha mãe e meus irmãos também trilharemos o nosso. Vá em paz te amo muito PAI”, externou. O texto e fotos foram compartilhados na página pessoal também do irmão mais novo, Joaquim.

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Matheus, o mais velho dos três, ainda em choque com ocorrido, agradeceu aos amigos pelo apoio recebido e, em homenagem ao pai, postou uma foto antiga, em que Coutinho o segurava o nos braços ainda Bebê. “A ficha ainda não caiu e estou sem palavras. Neste momento só gostaria de agradecer todas as mensagens, abraços e demonstrações de apoio”.

O fato é que não importa a idade nem as circunstâncias, os filhos sempre enxergam nos pais seres imortais, inatingíveis, quase super-heróis. Quando por algum motivo são privados abruptamente dessa relação, é como se o chão se abrisse embaixo deles. No caso do Coutinho, como todas as relações que mantinha em sua vida, a com os filhos também era no superlativo.

Apreciador da boa música, consumidor voraz de cultura, de artes de todos os tipos, Coutinho ‘exigia’ que os seus três filhos aprendessem tocar algum tipo de instrumento, conhecessem outras línguas, lessem, aprendessem sempre e, assim como ele, se tornassem seres humanos com uma visão e leitura diferenciada da vida.