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Domingo, 28 de abril de 2024

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caso irmãos araújo

Hércules é condenado a 27 anos e 11 meses de prisão

O ex-cabo da Polícia Militar de Mato Grosso, Hércules de Araújo Agostinho, foi condenado na madrugada desta sexta-feira (8) a cumprir a pena de 27 anos e 11 meses de reclusão em regime inicialmente fechado pela morte dos irmãos Brandão Araújo Filho e José Carlos Machado Araújo, o Zezeca, assassinados em agosto de 1999 e dezembro de 2000, respectivamente, em Rondonópolis.


A pena estabelecida pela morte de Brandão foi de 13 anos e três meses, enquanto que a pena pelo homicídio contra Zezeca foi de 13 anos e seis meses. O adicional de três meses é devido ao agravante de idade, pois a vítima tinha na época mais de 60 anos. Além disso, Hércules foi condenado a mais um ano e dois meses pelo crime de formação de quadrilha ou bando pela associação a mais pessoas na execução dos homicídios.

O julgamento de Hércules foi realizado no Tribunal do Júri da Comarca de Rondonópolis e teve início às 8h40 desta quinta-feira (8) e terminou as 00h45 desta sexta. O juiz presidente do julgamento, João Alberto Menna Barreto, solicitou reforço de segurança com um maior número de efetivos e viaturas, a fim de evitar riscos e uma eventual fuga ou resgate do réu.

Entre os indícios que levaram à condenação de Hércules estão três confissões semelhantes feitas pelo réu e a reconstituição espontânea também por ele realizada algum tempo após ser preso. Na reconstituição, o ex-cabo mostrou entre outras provas, como empreendeu fuga após cometer os homicídios e onde recebeu o dinheiro pago pelas mortes. As testemunhas arroladas na época confirmaram os mesmos fatos reconstituídos por Hércules.

Para o advogado e neto da vítima Zezeca, Gustavo Medeiros de Araújo Neto, que também foi assistente de acusação no julgamento, a pena aplicada poderia ter sido maior. “Esperava uma pena maior porque ficou próximo do mínimo. Ainda vamos analisar se vamos recorrer ou não”, declarou ao Olhar Direto nesta manhã.

Apesar das confissões e da reconstituição, durante o interrogatório na tarde desta quinta-feira, Hércules negou ser o autor dos homicídios e afirmou que só confessou os crimes quando foi preso, em 2003, obrigado pelos delegados que presidiram o inquérito na época, Henrique Meneguello e Jales Batista, além do promotor Mauro Zaque de Jesus.

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