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Domingo, 28 de abril de 2024

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PSDB adere bloco de oposição mas não quer reedição de MT Muito Mais

Foto: Jupirany Devillart

Maluf apoia ida do PSDB para bloco de oposição, mas veta reedição do MT Muito Mais

Maluf apoia ida do PSDB para bloco de oposição, mas veta reedição do MT Muito Mais

A executiva estadual do PSDB decidiu aderir ao bloco de oposição, liderado pelo senador Pedro Taques (PDT), porém  o deputado estadual Guilherme Maluf destacou que não quer reedição do Mato Grosso Muito Mais, que tem o empresário Mauro Mendes (PSB) como favorito na disputa para 2012, em Cuiabá. Isso porque, o tucano também é pré-candidato a prefeito da capital 


O grupo será denominado de “Frente de Oposição” e a decisão foi tomada na manhã desta terça-feira (15) em reunião realizada na sede do partido. O bloco irá para o enfrentamento e combaterá o governo de Silval Barbosa (PMDB) e ainda buscará o respaldo do DEM e do PTB para dar mais respaldo à “aliança” que trabalhará em conjunto na Assembleia Legislativa.

Apesar de terem estado em lados opostos, os tucanos resolveram deixar as rusgas de lado e trabalhar para o fortalecimento e reestruturação do partido, que acabou ficando isolado após a derrota de Wilson Santos (PSDB) na disputa pelo governo do Estado.

O deputado Guilherme Maluf, pré-candidato a prefeito de Cuiabá, não vê problema na possibilidade de outros partidos do grupo apresentarem nomes para a disputa municipal na capital.

Apesar de favorável à inserção do PSDB no bloco, o tucano enfatiza que o grupo não poderá trabalhar numa reedição do MT Muito Mais, que tem o empresário Mauro Mendes (PSB) como forte candidato ao Palácio Alencastro.

“Esta aliança é um embrião para 2012 e 2014. Agora é preciso construir uma nova base e não queremos reeditar o MT Muito Mais, ou grupo do Mauro Mendes. Estamos em um novo momento e esta frente de partido deve estar lastreada em uma base”, afirmou em entrevista ao Olhar Direto.

Um dos fundadores do PSDB, Luis Soares destaca que o grupo relembra o bloco de oposição montado em 1991 para combater, na época, o antigo PFL (atual DEM), que tinha o governador Jaime Campos (DEM) e mais 18 deputados. Segundo ele, os partidos saíram fortalecido e por isso demonstrou-se favorável à aliança.

Quanto o “choque” de candidaturas dentro do grupo, Soares destacou que é preciso tratar o processo com transparência, sem jogadas, e cada um construir seu nome para depois avaliar quem será o candidato. Outro ponto destacado pelo ex-secretário de Saúde de Cuiabá é o fato do bloco fazer de fato o papel de oposição, “sem meio termo”.
“Somos integrantes de um grupo de oposição e as candidaturas serão discutidas, porém deve ser demonstrada a maior transparência possível, sem acordos e jogadas. No entanto se algum partido mudar de lado automaticamente saíra do grupo”, afirmou ao Olhar Direto, logo após a reunião.
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