A delegada Sílvia Pauluzi, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, pediu ontem, ao Fórum de Várzea Grande, a prorrogação do prazo para finalizar o inquérito policial que apura a morte de Gilson Silva Alves, de 34 anos, e dos investigadores Edson Leite e João Osni Guimarães, o “Caveira”, ocorridos no dia 23 de maio. O inquérito policial também apura a legitimidade da ação dos policiais civis.

As investigações são acompanhadas pela delegada Ana Cristina Feldner, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), pelo promotor de Justiça da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Várzea Grande, Alan Sidnei de Souza, e pelo delegado Fausto José Freitas da Silva, da DHPP. A Corregedoria Geral da Polícia Civil também acompanha as investigações.

Conforme a assessoria da PJC, para o término das investigações, a Polícia Civil ainda aguarda laudos periciais e a quebra de sigilo telefônico das três vítimas fatais. Também falta colher depoimentos de testemunhas do local do acidente de carro.

Um dos fatos já confirmados no inquérito policial é o parentesco do menor, envolvido no assalto praticado na casa de Gilson Sílvio Alves, poucos dias antes da tragédia. A delegada descobriu que o adolescente é parente de um policial militar. A mãe do adolescente confirmou, na sexta-feira (17), que o filho nasceu de um relacionamento com um policial militar, já falecido.

A mãe contou que o PM nunca reconheceu o filho e o adolescente só tomou conhecimento poucos dias antes da morte do pai. O depoimento que esclarece o parentesco do adolescente foi colhido na presença do promotor de Justiça, Alan Sidnei.Conforme as investigações, na vizinhança do bairro onde a família mora, todos sabem que o adolescente tem parentesco com um policial, mas desconheciam que se tratava de um policial militar.

O resultado final das investigações será apresentado em coletiva à impressa, ao término do inquérito policial.