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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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delação premiada

Juíza ouve 1º envolvido em morte de empresária; acusado confessa crime

O processo que tramita na 1ª Vara Especializa da Violência Doméstica e Familiar sobre o brutal assassinato da empresária Angela Cristina Peixoto da Silva, 32 anos, morta em novembro do ano passado, com 24 facadas, já demonstra indícios de que tramitará de forma ‘conturbada’. Isso porque, a juíza Ana Cristina da Silva Mendes busca conduzir as instruções processuais de forma que não sejam anuladas futuramente.


Após a audiência de instrução ser remarcada para o próximo dia 27, o acusado de participar do falso assalto e presenciar o assassinato da empresária, Daniel Paredes Ferreira, 22 anos, foi o único a prestar depoimento nesta segunda-feira (13) devido ao fato dele ter optado pelo recurso da delação premiada.

Daniel foi ouvido pela magistrada a pedido dos advogados de defesa. Ele estaria sofrendo ameaças de morte após decidir colaborar com o processo e contar de forma detalhada como teria sido arquitetado e ocorrido o crime.

“Ele confessou sua participação no crime. Apontou o Damião como mandante e disse que foi o Maycon quem matou Ângela”, afirmou o advogado de defesa de Daniel, Rogério Ramos Varanda.

Os outros acusados de participação no crime, Maycon José Cardoso, 23 anos, Kleber Azevedo dos Santos e Eduardo Bezerra dos Santos, assim como o marido da vítima, deveriam ter prestado depoimentos neste primeiro momento do processo, mas a juíza decidiu adiar a audiência, pois o último réu intimado teria sido Eduardo, no dia 8 deste mês.

Ana Cristina explicou que, conforme a legislação, o prazo para apresentação da defesa começa a ser contado a partir do dia em que o último envolvido foi indiciado, o que poderia, futuramente, acarretar em uma anulação, por parte da defesa de Damião, que não apresentou defesa prévia e optou por não se manifestar oralmente.

A promotora Lindinalva Rodrigues também defendeu o ponto de vista de que Daniel fosse ouvido hoje, diante das ameaças de morte que vem recebido. Tanto a representante do Ministério Público, quanto a magistrada, concordaram em dar continuidade aos trâmites no dia 27 para evitar qualquer risco de nulidade do processo por parte dos advogados de defesa.

“É um caso grave demais, devido às circunstâncias e [também por] haver uma teia de fatos e não cabe nenhuma medida cautelar que não seja a prisão dos envolvidos até que se conclua a fase de instruções”, explicou a juíza, ao indeferir o pedido de revogação de prisão solicitado pelos advogados de Kleber e Eduardo, apontados como intermediadores.

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