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Domingo, 28 de abril de 2024

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na defesa

Lutero diz ser inocente e que investigação está equivocada

Foto: Fablicio Rodrigues

Apesar das provas contundentes, Lutero afirma que é inocente

Apesar das provas contundentes, Lutero afirma que é inocente

O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá Lutero Ponce (PMDB), em coletiva à imprensa hoje (02), afirma que é “inocente” e que a Delegacia Fazendária está equivocada e que humanamente não teria como as investigações chegarem à este “rombo”, de R$ 7,5 milhões.


“Sempre me pautei pela legalidade e transparência, respeito as investigações da delegacia, mas humanamente não tem forma de chegar a estes números”, defendeu Ponce.

Ele compareceu hoje ao Poder Legislativo Municipal, acompanhado de dois advogados de defesa, Paulo Taques e João Bosco Barros Ribeiro.

O ex-presidente da Câmara apresentou uma planilha de gastos financeiros de sua gestão, na tentativa de contrapor a comprovação dos crimes apontados pela Fazendária, e que sua gestão nunca apresentou notas frias, e documentos falsos e ele alegou ainda que nunca se beneficiou do dinheiro público, por meio de alguma empresa.

Ele defendeu ainda que enviou a delegacia ofício, desde 26 de junho, dizendo que estava disponível, mas não recebeu retorno, e também pediu que seus advogados acompanhassem as investigações.

Lutero alega inocência, mesmo após a comprovação de encabeçar uma quadrilha que cometia fraudes em licitações, que resultou no desvio de R$ 7,5 milhões aos cofres da Câmara

De acordo com a delegada Maria Alice, Lutero Ponce figurava como “cabeça” da quadrilha. Ela foi enfática ao dizer que Ponce não tem como alegar “inocência”, na última coletiva à imprensa, porque segundo ela há uma gama de provas que apontam crime de peculato (apropriação indevida do dinheiro público).

A pena do vereador por crime de desvio de dinheiro tem previsão de maior extensão do que a dos outros integrantes da quadrilha, e pode variar de dois a doze anos, com multa de ressarcimento ao erário.

Entre os crimes pontuados pela delegacia que integram a lista da gestão de Ponce estão formação de quadrilha, que prevê prisão de 1 a 3 anos, e falsidade ideológica, com a pena de 1 a 5 anos.

Ainda constam a falsidade de documento particular, com punição de 1 a 5 anos de prisão, falsidade de documento público, de 2 a 6 anos de prisão, e crime de fraude em licitação, que prevê de 2 a 4 anos.

Todos os crimes motivaram a decisão da delegacia em pedir judicialmente a expediu onze mandados de prisão e treze de busca e apreensão, com o objetivo de desarticular a quadrilha.

Dois empresários que estavam presos já foram soltos e Ponce obteve habeas corpus.
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