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quatro ordens judiciais

Exame para determinar se atestado de João Emanuel é falso não é feito e 4 mandados de prisão ficam ‘em espera’

06 Set 2016 - 09:45

Da Redação - Patrícia Neves/ Wesley Santiago

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Exame para determinar se atestado de João Emanuel é falso não é feito e 4 mandados de prisão ficam ‘em espera’
O ex-vereador João Emanuel foi levado nesta manhã, 6 de setembro, para o Instituto Médico Legal (IML) para ser submetido a exames periciais. A medida atende a determinação da juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá e ao término da coleta de informações ele poderá ser preso e encaminhado ao Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).


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De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), os promotores solicitaram quatro prisões ao ex-presidente da Câmara de Cuiabá. Segundo a assessoria, um dos pedidos decorre da operação Assépsia (deflagrada em 2013 e que envolve um esquema de compra de sentenças judicais) e ainda duas ordens preventivas referentes a operação Aprendiz (que apura  desde 2013 a atuação de um grupo acusado de cometer crimes de falsidade ideológica, estelionato, crime contra a Administração Pública, grilagem de terras e adulteração de documentos de veículos), além de uma prisão por esquema de lavagem de dinheiro.

Desde o dia 27 de agosto ele cumpre prisão domiciliar por ser suspeito de integrar um esquema de estelionato que causou prejuízos da ordem de R$ 150 milhões. A operação, deflagrada pela Polícia Civil em 26 de agosto, foi batizada com Castelo de Areia. Na data da ação, João foi preso em um hospital de Cuiabá já que um dia antes de operação ele havia sido submetido a uma intervenção cirúrgica.
 
Na data seguinte, por decisão do desembargador Pedro Sakamoto ele recebeu o benefício, sem nenhum monitoramento, de permanecer em prisão domiciliar.  Para a Polícia, João Emanuel seria um dos principais operadores do golpe. 

Atualizada às 11h26 - A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) informou que o exame não foi feito no IML, já que o local não tem condições de realizar o exame pedido pela juíza Selma Arruda. Por conta disto, foi solicitado que a magistrada destine um médico especialista na área.

Atualizada às 10h30 - Ao deixar a sede do IML, João declarou que desconhece o teor das denúncias: “Na realidade, não sei nem as acusações eu não tenho acesso a nenhum meio de comunicação, mas estou aguardando e vou voltar para o meu domicílio".

Ele explicou ainda que por determinação de regimento interno, o exame solicitado pela juíza não pode ser realizado.Quanto às acusações de participar de um esquema que gerou  milhares de reais em prejuízos, ele limitou-se a informar que apenas atendia como assessor jurídico à empresa.
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