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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Castelo de Areia

GCCO localiza 20 vítimas de ‘golpe de João Emanuel’ em MT e mais quatro Estados; esquema pode chegar a R$ 500 mi

Foto: Reprodução/PJC

GCCO localiza 20 vítimas de ‘golpe de João Emanuel’ em MT e mais quatro Estados; esquema pode chegar a R$ 500 mi
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) conseguiu localizar até agora 20 vítimas da organização criminosa que praticava crimes de estelionatos. Segundo as investigações, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, João Emanuel, seria um dos ‘cabeças’ do grupo. Até o momento, os prejuízos ultrapassam R$ 50 milhões, mas podem chegar a R$ 500 milhões. A operação ‘Castelo de Areia’ foi deflagrada no dia 26 de agosto. Além de Mato Grosso, foram encontradas vítimas em mais quatro Estados.


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O delegado da GCCO, Diogo Santana Souza, explicou ao Olhar Direto que: “Continuamos analisando os documentos apreendidos na busca e apreensão do dia 26 de agosto. Já foram identificadas novas vítimas, mas trabalhamos com um número entre 15 e 20 pessoas localizadas até o momento”.
 
Além disto, o delegado revelou que já foram encontradas novas vítimas em mais quatro Estados além de Mato Grosso: “Conseguimos identificar vítimas em São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Mato Grosso do Sul”. Os valores ainda não foram fechados, mas ultrapassam facilmente os R$ 50 milhões.
 
Nas buscas, foram encontrados diversos contratos “de R$ 100 milhões, R$ 500 milhões. Eles estão assinados, com firma reconhecida. Porém, alguns não chegaram a ser concretizados. Precisamos que as vítimas comecem a nos procurar agora”, disse recentemente o delegado Luiz Henrique, também da GCCO. A expectativa é que os prejuízos cheguem a R$ 500 milhões.
 
Castelo de Areia
 
A Polícia Civil deflagrou, no dia 26 de agosto, a operação “Castelo de Areia”, para cumprimento de cinco mandados de prisão preventiva, sete buscas e apreensão e uma condução coercitiva. Entre os alvos, está o ex-vereador e presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima. Ele foi preso na mesma manhã, na sede de um hospital particular da Capital, de acordo com a Polícia Civil.
 
“De acordo com uma das vítimas, João Emanuel teria até traduzido a fala de um falso chinês, fazendo uma verdadeira farsa. Um intérprete que não entende direito mandarim. O esquema era muito bem montado, tinham um escritório na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) que transmitia segurança e fazia com que as vítimas caíssem no golpe”, disse o delegado Luiz Henrique Damasceno, durante entrevista coletiva na sexta-feira.
 
Foram decretadas as prisões de Shirlei Aparecida Matsuoka; Walter Dias Magalhães Júnior(marido de Shirlei); João Emanuel Moreira Lima, ex-presidente da Câmara de Cuiabá; Evandro Goulart e Marcelo de Melo Costa (ex-candidato a deputado federal).
 
As investigações apontaram que Walter Dias Magalhães Júnior seria o chefe do esquema. As ordens de prisão e buscas são da Vara do Crime Organizado e cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães.
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