O prefeito Wilson Santos (PSDB), em entrevista ao programa Chamada Geral, da Mega 95 FM, apresentado pelo radialista Lino Rossi, na manhã desta terça-feira (11), afirmou que confia e acredita na inocência do procurador geral do município, José Antônio Rosa, preso ontem durante a Operação Pacenas, acusado de envolvimento em fraudes licitatórias no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Cuiabá.

Ele disse que é a primeira vez que Rosa é colocado sob suspeita, que nunca antes havia sido envolvido em qualquer ação suspeita. Wilson contou ter visto a denúncia e, “como mero bacharel em direito”, não viu nada que pudesse comprovar participação do procurador geral. “Agora é esperar pelas investigações”, afirmou o prefeito.

Wilson também ressaltou que mais de 90% desse tipo de prisão não vai adiante, e termina com a comprovação de inocência dos acusados. Ele cita exemplos do governo Lula, que já teve ministros cassados, e até do governador Blairo Maggi, que já teve um secretário preso.

“Agora, essas pessoas vão ter todo o direito à defesa, de mostrar documentos, provas, contra provas. Ainda é cedo para julgar quem quer que seja”, relatou.

O prefeito apontou a possibilidade de paralisação das obras, já que, por conta da operação, suspendeu os pagamentos do PAC ontem. Ele lamentou, afirmando que o programa estava passando por uma fase bastante produtiva agora.

“Estávamos vivendo os melhores momentos do PAC em Cuiabá, que estava tomando corpo, adquirindo mais velocidade”, disse. Santos afirmou que, neste momento, os governos municipal, estadual e federal devem unir-se para encontrar uma solução. “A cidade não pode ser punida”, alertou Wilson Santos.