A possibilidade de que o Exército assuma as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de Cuiabá está indefinida. Isso porque, 80% do efetivo está envolvido em três grandes obras em outros estados, o que dificultaria a contribuição do Exército na execução do programa na capital mato-grossense. Na tarde de hoje, o prefeito Wilson Santos (PSDB) esteve reunido com o tenente-coronel, Fernando Miranda, comandante do 9º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), com o objetivo de firmar um convênio emergencial para que as obras dos sete lotes não fiquem paralisadas.
No entanto, não houve consenso. O comandante explicou que será necessário um período entre 10 a 15 dias para verificar a questão do efetivo como também fazer análise sobre as obras. “ Precisamos tomar conhecimento primeiro dos projetos do PAC para podermos fazer um convênio”, declarou o comandante.
Apesar da situação, o prefeito sugere que o Exército assuma o comando das obras pelo fato de que não seria necessário realizar a licitação que demora, no mínimo, 90 dias. Santos se diz otimista diante dos problemas colocados na reunião, e alega que fará tudo o que for necessário para o andamento das obras.
O chefe do executivo municipal disse ainda que 300 trabalhadores poderiam ser recontratados para atuar novamente nesse novo processo. Eles estavam trabalhando pela licitação anterior que foi cancelada, devido a Operação Pacenas, que investiga fraudes nas licitações do programa. Porém, Santos não informou como poderia ser realizada a nova contratação.
O prefeito estava acompanhado pela diretora da Sanecap, Eliane Rondon, um dos coordenadores da instituição, Frederico Campos, coordenador do PAC, Aparecido Alves, e o secretário de governo, Osvaldo Sobrinho. Sete vereadores também estiveram no local, sendo o presidente da Casa de Leis, Deucimar Silva (PP), vereadores do PSDB ( Paulo Borges, Rossivelt Coelho); do PDT (Toninho de Souza e o suplente Sérgio Cintra); do PRTB (Pastor Washington) e do PRTB (Néviton Fagundes).
Dessa forma, o comandante do 9º BEC, Fernando de Miranda, disse que no período declarado deverá comunicar ao prefeito sobre a possibilidade ou não, do comando do PAC.
