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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Exame que apontará causa da morte de criança que passou mal após beber achocolatado fica pronto até sexta

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Exame que apontará causa da morte de criança que passou mal após beber achocolatado fica pronto até sexta
O laudo toxicológico que apontará a causa da morte da criança de dois anos – identificada como R.C.S.S -, que veio a óbito após beber um achocolatado (Itambezinho), deverá ficar pronto até o fim desta semana. Segundo as informações, foram colhidos materiais gástricos para a análise, além de bebidas da marca supracitada e de outra, não divulgada. O caso ficará sob sigilo.


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A assessoria de imprensa da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) informou ao Olhar Direto que a expectativa é que o laudo toxicológico fique pronto até sexta-feira (02). Além disto, acrescentou que será decretado sigilo nas investigações a partir de agora. O secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, esteve no órgão na manhã de hoje (30), para alinhar algumas questões para o andamento do caso.
 
Os peritos coletaram material gástrico do estômago e traqueia da criança. Além disto, foi informado que uma segunda marca de achocolatado foi apreendida na casa para que sejam feitos testes laboratoriais. O resultado do toxicológico é visto como primordial para elucidar e direcionar as investigações.
 
Em nota enviada à reportagem, a empresa informou que “já realizou análises laboratoriais internas do lote de produção mencionado na notificação, não identificando qualquer problema em sua composição. Em paralelo, outras análises estão sendo feitas em laboratórios externos e no LANAGRO – Laboratório Nacional Agropecuário – do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cujos laudos serão disponibilizados no decorrer desta semana”.
 
Além disto, a assessoria ressaltou que “diferentemente do divulgado nas redes sociais, não houve qualquer notificação de outros casos similares relativos ao produto em questão, além do mencionado acima em Cuiabá”. Por fim, é dito que a bebida “está no mercado há mais de uma década, e nunca apresentou qualquer problema correlato. A empresa reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e continua trabalhando com os órgãos oficiais para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível”.
 
Em entrevista ao Olhar Direto, a mãe da criança – identificada como D.C.S, 28 anos – disse que “além de viver com a dor de perder meu filho, tenho que conviver com boatos de que eu sou usuária de drogas, de que eu o matei, de que meu marido usa crack. É cruel. No outro dia cedo, depois do enterro, a TV estava batendo na minha porta querendo que eu gravasse. Respeitem minha dor”.
 
Além disto, ela contou que prefere não ser leviana e acusar a marca, uma vez que os filhos já haviam consumido o produto outras vezes e nenhum efeito atípico foi observado. No entanto, ressaltou que buscará descobrir a verdade, em justiça ao filho. “Se foi culpa da marca ou não, quem perdeu foi meu filho, que era um anjinho na Terra. Ainda não temos como saber, por isso prefiro não falar sobre isso agora. Vamos aguardar o resultado do laudo e esperar por justiça.”
 
Interdição
 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição cautelar de um lote do achocolatado Itambezinho. Com isto, esta proibida – durante 90 dias – a venda do produto (deste mesmo lote) em todo o país. Também foi exigido o recolhimento da bebida. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), que circulou na segunda-feira (29). Em nota, a marca ressaltou que testes preliminares foram feitos e não apontaram qualquer irregularidade.
 
O caso
 
O caso chamou atenção na última semana, após o lote da bebida, da marca Itambé, ter sido interditado pela Vigilância Sanitária do Estado de Mato Grosso. Depois do anúncio da morte, que aconteceu na Policlínica da capital, a mãe, D.C.S., 28, informou que tinha comprado cinco caixas do achocolatado de um vizinho. Ela relatou que também passou mal, assim como um tio da criança.
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