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Sexta-feira, 16 de agosto de 2024

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Defensoria pede indenização de R$ 100 mil e restituição de ingressos de show de Luccas Neto que terminou com confusão

Foto: Reprodução

Defensoria pede indenização de R$ 100 mil e restituição de ingressos de show de Luccas Neto que terminou com confusão
Defensoria Pública de Mato Grosso (DPMT) processou quatro empresas pedindo pagamento de indenização em virtude da má qualidade de show em Cuiabá apresentado pelo youtuber e influenciador digital, Luccas Neto. Processo requer pagamento de R$ 100 mil por danos morais no âmbito coletivo, além da restituição dos valores pagos pelos ingressos.


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Processo acionada R S da Costa Ribeiro (Pipiton Produções), Campo da Produção, Eventos e Promoções Ltda, Luccas Toon Studios Ltda e DBP Negocios Ltda.
 
Segundo os autos, na data de 2 de dezembro de 2023, o youtuber realizou um show na cidade de Cuiabá, promovido pelos demandados. Evento gerou grande descontentamento aos consumidores. Foram constatadas diversas falhas: atraso de quase duas horas; longas filas; calor excessivo; valores de ingresso elevados; som inaudível; falta de informação a respeito da taxa de cobrança de comanda.
 
Processo fala ainda em propaganda enganosa. Produção prometeu que haveria sessão de autógrafos com o artista, o que acabou não ocorrendo. “A presente Ação Civil Pública tem por objeto a condenação das empresas Requeridas, para que sejam obrigadas a indenizar os danos materiais e morais coletivos sofridos pelos consumidores em questão”, diz trecho dos autos.
 
Conforme a Defensoria, “as Requeridas, ao frustrarem os consumidores por não cumprirem com o que foi divulgado e por não lhes devolverem os valores que lhe são devidos, devem arcar com o consequente reembolso integral dos valores pagos, atualizados monetariamente, assim como com a devida indenização por danos morais coletivos, uma vez que agiram com deslealdade, desrespeito e abuso manifesto, merecendo uma firme reprovação do Poder Judiciário”.
 
Processo requer pagamento de danos morais no âmbito coletivo, na importância de R$ 100 mil, em favor do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor. Pede ainda ressarcimento dos valores pagos pelos ingressos, com juros de mora de 1% ao mês e correção monetária pelo IPCA.
 
Caso aguarda julgamento na Vara Especializada em Ações Coletivas.
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