Uma das maiores discussões referentes a disputa pela presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Mato Grosso (OAB-MT) é quanto a uma possível unificação dos três atuais candidatos considerados da oposição. Para o advogado José Moreno, que encabeça a chapa “OAB Muito Mais” a idéia é mais que válida, uma vez que se deve pensar nos interesses da classe e não apenas ‘nas vaidades pessoais’.
Atualmente, além de José Moreno, são considerados oposição o advogado Pio da Silva e a advogada Luciana Serafim, ambos vêm anunciando suas respectivas candidaturas desde o início do ano, quando começava a se discutir o pleito classista.
Apesar de ser o último, até o momento, a colocar o nome no embate, Moreno afirmou que ainda acredita na possibilidade de uma unificação dos três aspirantes à presidência da OAB, como medida de retirar do comando o atual grupo que encabeça a candidatura do vice-presidente, Maurício Aude.
“Apesar de parecer contraditório ainda não duvido que possa haver uma unificação. É necessário nos despir de vaidades e buscarmos decisões técnicas. Não agir somente pelo coração”, asseverou Moreno ao ponderar que mesmo crendo na hipótese não abriria mão da ‘cabeça de chapa’.
Na última semana o bloco oposicionista sofreu uma reviravolta e algumas candidaturas acabaram enfraquecidas. O advogado Huendel Rolim que, recentemente, havia sido anunciado como vice na chapa de Luciana Serafim recuou da disputa, o que enfraqueceu a campanha da candidata.
Simultâneo a decisão de Huendel, o advogado Felipe de Oliveira, filho do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Rubens de Oliveira, passou a ser cotado por alguns advogados como ‘válvula de escape’ para a unificação da oposição no embate contra Maurício Aude.
Apesar de confirmar o assédio que vem recebendo Felipe de Oliveira se disse simpático a ainda, mas que ainda deve avaliar a decisão.