Olhar Jurídico

Sábado, 27 de abril de 2024

Notícias | Criminal

Sem materialidade

Acusados de assassinar prefeito de MT a tiros são absolvidos pelo júri popular

Foto: Reprodução

Acusados de assassinar  prefeito de MT a tiros são absolvidos pelo júri popular
Foram absolvidos os réus Wanderlei Teixeira de Almeida, o ‘Delei’, e Vanildo dos Santos, o ‘Mãozinha’, denunciados pelo Ministério Público por suposto envolvimento no assassinato do prefeito Antônio Luiz César de Castro, o Luizão, de Nova Canaã do Norte (699 km de Cuiabá).

O júri foi realizado na Câmara Municipal de Nova Canaã do Norte, com inicio na manhã de sexta-feira (23). O julgamento foi suspenso durante a noite e retomado no sábado (24), encerrando por volta das 21h. O júri não "reconheceu que o réu Wanderlei tenha sido o mandante do crime de homicídio, como não reconheceu a materialidade delitiva do crime de coação no curso do processo contra Vanildo dos Santos, restando ele também absolvido e prejudicada a votação dos demais quesitos desta série”, diz trecho da sentença.

Defensoria flagra policlínica sem médicos, remédios e instalações insalubres; veja fotos

Conforme a denúncia do MP, Wanderlei teria mandado matar Luizão porque este adquiriu, em leilão realizado pela Justiça Federal de Fortaleza (CE), um imóvel comercial denominado “Canaã Choperia”, situado na avenida Brasil, 71, em Nova Canaã do Norte. A aquisição do imóvel se deu por meio ilícito, ou seja, foi comprado com o dinheiro do assalto ao Banco Central de Fortaleza, processo do qual Wanderlei Almeida é réu.

O prefeito Luizão já vinha sendo ameaçado pelo réu bem antes do crime. Em 6 de abril de 2010, o prefeito ofereceu representação contra Wanderlei Almeida alegando ter sido ameaçado ao tentar negociar o imóvel, que seria transferido para José Elizeu Gaspar. Diante das ameaças, a negociação não se concluiu. Na representação a vítima contou à polícia que ficou sabendo, por terceiros, que Wanderlei dizia “não vou entregar o prédio, é matar ou morrer”.

Outro participante

Ainda de acordo com a denúncia do MP, Wanderlei contratou uma terceira pessoa para cometer o crime, que ainda não foi identificada. Segundo testemunhas, essa pessoa se aproximou de Antônio César e perguntou se ele era o prefeito Luizão. Ao receber a resposta afirmativa, efetuou os disparos e fugiu do local.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet