Entra na pauta desta terça-feira, 22, no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) processo oriundo do Ministério Público Eleitoral contra o deputado federal Júlio Campos (DEM) por gastos ilícitos na campanha de 2010. Na mesma ação, Júlio Campos também é acusado de compra de votos e poderá ter o mandato cassado durante a sessão.

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Até o momento, dois juízes manifestaram-se favoráveis a cassação do mandato de Júlio Campos, o relator do processo José  Blazack (que também se posicionou pela inegibilidade de Campos pelos próximos oito anos) e o juiz Pedro Francisco. Entretanto, o juiz Samuel Dalia Franca Júnior, que pediu vistas do processo votou, durante sessão no dia 15 de julho, pela anulação do caso considerando a inconsistência nas provas recolhidas pela Polícia Federal e que basearam a denúncia do Ministério Público.

A última sessão terminou sem uma decisão em decorrência do pedido de vistas feito pelo juiz membro do Pleno, Agamenon de Alcântara. Além dele, outros dois magistrados, dentre eles o da vice-presidente do Tribunal, Maria Helena Póvoas.

Denúncia

A denúncia do Ministério Público aponta que a compra de votos se daria com emprego de vales combustíveis e de vales compras. Um posto de gasolina e um supermercado de Várzea Grande, suspostamente foram empregados com essa finalidade. O deputado federal negou o cometimento de qualquer irrregularidade também a Polícia Federal como Ministério Público, como consta em processo do TRE-MT.