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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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OPERAÇÃO PENALIDADE MÁXIMA

MP oferece denúncia e jogador do Cuiabá vira réu em caso de fraude no resultado de jogos

Foto: Reprodução

MP oferece denúncia e jogador do Cuiabá vira réu em caso de fraude no resultado de jogos
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia contra 14 pessoas envolvidas em esquema de manipulação do resultado de jogos da série B do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022, incluindo o lateral do Cuiabá, Mateus da Silva Duarte, o Mateusinho. Dessas, seis pessoas são apontadas como integrantes de grupo criminoso especializado na prática de corrupção em âmbito esportivo. Então jogador do time maranhense Sampaio Corrêa Futebol Clube, o lateral teria recebido dinheiro para cometer um pênalti. 

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Além do lateral do Cuiabá, se tornaram réus: Allan Godoi dos Santos, André Luís Guimarães Siqueira Júnior (André Queixo), Paulo Sérgio Marques Corrêa, Ygor de Oliveira Ferreira (Ygor Catatau), Marcos Vinicius Alves Barreira (Romário), Joseph Maurício de Oliveira Figueredo e Gabriel Domingos de Moura. Outras seis pessoas, apontadas como membros da organização criminosa, também foram denunciadas, são eles: Bruno Lopez de Moura (vulgo BL), Camila Silva da Motta, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro, Victor Yamasaki Fernandes e Zildo Peixoto Neto. 

A investigação, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), teve início após denúncia do presidente do Vila Nova Futebol Clube, uma das agremiações envolvidas nas partidas e, inclusive, potencialmente vítima do esquema. Ele apontou evidências da atuação ilícita do réu Bruno Lopez na manipulação dos resultados das partidas entre Vila Nova x Sport, Tombense x Criciúma e Sampaio Corrêa x Londrina visando a beneficiar apostadores.

O Gaeco constatou a atuação concreta de organização criminosa especializada em corromper atletas profissionais para manipulação de resultados. O acordo, aceito pelo jogador do Cuiabá, consistia no recebimento de até R$ 150 mil pela fraude no resultado. Antes das partidas, os atletas chegaram a receber R$ 10 mil para cometer o pênalti. 

Após a partida entre Sampaio Corrêa x Londrina, Mateusinho passou a cobrar os membros da organização criminosa diante da falta de pagamento do restante do valor acordado. No celular do atleta, os policiais encontraram um grupo, criado em um aplicativo de mensagens, onde o lateral e outros atletas falavam sobre a expectativa para o recebimento do dinheiro. 

De acordo com a denúncia apresentada, o lateral deve responder pelo crime de manipulação do resultado, conforme o art. 41-C, da Lei n. 10.671/2003, que trata do Estatuto de Defesa do Torcedor. Já outros réus devem responder ainda por organização criminosa.
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