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Sábado, 27 de abril de 2024

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violência política de gênero

Ministério Público Eleitoral pede que Abílio seja investigado por transfobia contra deputada

Foto: Reprodução

Ministério Público Eleitoral pede que Abílio seja investigado por transfobia contra deputada
O deputado federal por Mato Grosso Abílio Brunini (PL) poderá ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR)  por suposta fala transfóbica e de violência política de gênero contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), ocorrida durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro. A informação foi veiculada pela CNN nesta quinta-feira (20), apontando que o pedido partiu da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), por intermédio da procuradora Raquel Branquinho.
 
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 Embora os argumentos apresentados pelo parlamentar, rechaçando que tenha cometido transfobia em seu momento de fala, Raquel ressaltou que os fatos dependem de apuração, inclusive com análise de sistema audiovisual do local onde ocorrem os debates, com investigação nas câmeras de filmagens, depoimentos de testemunhas e demais diligências cabíveis.

Durante o depoimento do ex-ajudante de ordem Mauro Cid, Rogério Carvalho e Soraya Thronicke acusaram Abílio de homofobia contra Erika Hilton. Na ocasião, os senadores afirmaram que o bolsonarista disse que a parlamentar estaria "oferecendo serviços", em referência ao alto índice de mulheres transexuais que recorrem à prostituição por falta de oportunidade. O deputado negou as acusações.

Durante a confusão, o presidente da comissão, Arthur Maia (PP) determinou que a polícia legislativa analisasse as imagens da sessão, para comprovar se Abílio falou ou não a frase transfóbica.

Após a polêmica que repercutiu nacionalmente, a deputada Erika Hilton formalizou pedido de cassação do mandato do mato-grossense pela suposta fala transfóbica, durante a audiência da CPMI, alegando crime de violência política de gênero.

No último dia 12, Abilio usou seu tempo durante sessão do Congresso Nacional para, mais uma vez, negar que tenha cometido o suposto crime. Para se defender, disse que tem amigos homossexuais. Erika, por sua vez, disse que o mato-grossense estava se vitimizando.

“Eu quero pedir respeito. respeito. Eu sou arquiteto, tenho inúmeros amigos homossexuais. Inúmeros. Sou arquiteto. Não vou admitir, quero a penalização e quero a célere apuração da polícia o mais rápido possível”, disse o deputado. 
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