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Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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EM PRIMEIRA MÃO

Foto mostra encontro de suposto líder do CV com diretor de Cadeia Pública em frente à garagem

Janderson dos Santos Lopes conversa com o diretor da Cadeira Pública de Primavera do Leste, Valdeir Zelis Dos Santos

Janderson dos Santos Lopes conversa com o diretor da Cadeira Pública de Primavera do Leste, Valdeir Zelis Dos Santos

Olhar Jurídico obteve em primeira mão uma imagem feita por policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) que mostra Janderson dos Santos Lopes, conhecido como Cowboy, conversando com o diretor da Cadeira Pública de Primavera do Leste (240 km de Cuiabá), Valdeir Zelis Dos Santos, em frente a uma garagem de veículos na cidade. De acordo com os investigadores, eles fazem parte de um grupo criminoso que vendia benefícios na unidade prisional que incluíam, principalmente, a autorização de trabalho externo e alojamento privilegiado na cadeia.


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Suposto líder do CV pagou R$ 20 mil a diretor de Cadeia para fazer serviços extramuro; benefício nunca foi usufruído
 
A foto foi tirado durante as investigações que culminaram na Operação La Catedral, deflagrada na terça-feira (7). Cowboy é suspeito de ser o líder do grupo criminoso. Informações da decisão que autorizou a ação policial apontam que ele pagou R$ 20 mil a Valdeir para ter direito ao trabalho extramuro. No entanto, o homem nunca usufruiu do benefício.
 
Além do serviço extramuro, ele foi autorizado a frequentar faculdade, mas durante o período em que os agentes de segurança pública realizaram seu monitoramento, o detento não compareceu ao trabalho externo, tampouco às aulas. O curso não foi informado.

Além disso, os investigadores identificaram um encontro – imagem da foto - entre Janderson e Valdeir, conversando na parte externa da garagem de veículos supracitada. Na oportunidade, Valdeir chegou ao local conduzindo uma caminhonete S-10, cor preta, e saiu de lá na direção de caminhonete VW Amarok, cor preta, retornando, posteriormente, para realizar a troca dos automóveis.

Movimentação financeira
 
Dados analisados do relatório de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) demonstraram transações realizadas entre os próprios investigados, corroborando, assim, os vínculos típicos de associação criminosa.
 
Entre fevereiro de 2022 e novembro do ano passado foram feitas movimentações bancárias em valores que vão de 485 mil a 24 milhões de reais. Além das transações entre si, os investigados também receberam créditos e efetuaram depósitos em contas bancárias de presos ou familiares de presos.
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