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Sábado, 15 de junho de 2024

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aponta inquérito

Policiais Édson Leite e João Caveira não queriam executar vendedor

Foto: Priscilla Vilela/OD

Ambulante morto em matagal

Ambulante morto em matagal

A Polícia Civil já descarta a hipótese de que os policiais civis João Osni, “Caveira”, e Édson Leite tenham rendido o vendedor ambulante Gilson Silva Alves, 34 anos, com a intenção de executá-lo. De acordo com a delegada Silvia Pauluzi, responsável pelo caso, o depoimento de dois delegados comprovou a tese de que Leite vinha investigando um latrocida e o teria confundido com a vítima.


O crime aconteceu em maio deste ano, quando Leite e, o também policial civil, Maxwel Pereira teriam seguido um veículo gol de cor preta, conduzido por Gilson, por suspeitarem que ele fosse o latrocida, identificado apenas como Carlinhos, que vinha sendo investigado. Minutos após a abordagem desastrosa, Édson Leite e João Osni, que teria dado suporte na ação, morreram em um acidente de carro.

O depoimento do delegado titular do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) Sul, onde Édson e Maxwell estavam lotados, comprovou a versão de que o primeiro teria pedido autorização para investigar o latrocída. Além disso, as declarações de um segundo delegado também confirmam que Leite entrou em contato com a Polinter na sexta-feira, anterior à tragédia, para confirmar se havia um mandando de prisão em aberto contra o suspeito Carlinhos.

Outro fator que também descartaria a tese de execução foi a forma de abordagem adotada pelos três policiais. Leite e Maxwell entraram pela frente da lanchonete do posto 2006, onde aconteceu a ação, e João Osni ficou aguardando na porta dos fundos. Ele teria parado no local apenas para abastecer o carro quando foi chamado pelos colegas para dar suporte.

No momento da abordagem Gilson tentou fugir e quando estava em um matagal próximo ao posto conseguiu pegar a arma de Maxwell e efetuar dois disparos contra Leite, que foi socorrido por João Osni, mas os dois policiais morreram a caminho do hospital, após o carro em que estavam colidir com o muro de uma casa.

Os policiais ainda conseguiram atirar contra Gilson, que morreu no local. Maxwell, único sobrevivente, também foi atingido por um tiro e deve prestar novo depoimento à delegada antes de serem concluídas as investigações. Pauluzi afirmou que aguarda apenas o sigilo telefônico dos policiais para relatar o inquérito.

As investigações são acompanhadas pela delegada Ana Cristina Feldner, da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), pelo promotor de Justiça da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Várzea Grande, Alan Sidnei de Souza, pelo delegado Fausto José Freitas da Silva, também da DHPP e pela Corregedoria Geral da Polícia Civil.
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