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Domingo, 28 de abril de 2024

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Caso de polícia?

PM é chamada para ‘conter’ servidor por reclamação na sede do MT Saúde

Foto: Lucas Bólico - OD

PM é chamada para ‘conter’ servidor por reclamação na sede do MT Saúde
Os ânimos ficaram exaltados na manhã quarta-feira (22) e a Polícia Militar foi chamada para ‘conter’ o presidente do Sinterp (Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso) e representante do Fórum Sindical, Gilmar Brunetto, dentro da sede do MT Saúde. Ele estava reclamando das falhas no atendimento.


Uma das atendentes do plano de saúde estadual foi quem chamou a PM. Duas viaturas atenderam a ocorrência. De acordo com a denúncia, Brunetto estava agredindo verbalmente os funcionários do local e incitando os usuários a fazer o mesmo. “Vou registrar um boletim de ocorrência contra ele”, declarou a atendente Laura Teixeira. “As pessoas aqui já estão nervosas e ele vem jogar todo mundo contra nós atendentes”, reclamou.

Brunetto, por sua vez, nega que tenha agredido qualquer atendente. “As pessoas estão exaltadas mesmo, mas por causa do atendimento. Em alguns casos estamos até fazendo a mediação para não ter conflito [entre usuário e atendente]. Eu até defendi que tivesse uma pessoa ai para atender essas queixas todas, porque as atendentes não têm preparo para isso. As pessoas estão nervosas e querem muitas vezes desabafar”, revela.

O sindicalista afirma também que irá registrar um boletim de ocorrência contra um dos policiais que foram até o local para retirá-lo de lá. “A PM veio aqui e ouviu um lado só, não ouviu os usuários e queria me tirar daqui. Eu é que vou fazer um boletim de ocorrência contra um dos policiais”, declarou após a confusão.

O sindicalista está desde segunda-feira (22) na sede do MT Saúde cobrando melhora no atendimento e colhendo reclamações dos servidores. “Estarei aqui amanhã também”, informou. A Polícia Militar deixou o local após conversa com o sindicalista afirmando que não poderia tirá-lo de lá.

Corrupção no MT Saúde

Conforme o Olhar Direto noticiou em primeira mão, o Ministério Público de Mato Grosso (MPE) abriu inquérito civil (sob número 002714-023/2011) para apurar denúncias de desvio de recursos e cobranças de propina de empresas prestadoras de serviço ao plano de saúde dos servidores públicos, o MT Saúde.

A suspeita é de formação de um caixa dois, responsável por prejuízos e lesões aos cofres públicos estaduais em mais de R$ 3 milhões e que pode ser um dos motivos para a situação de penúria da instituição.

A denúncia foi feita ao promotor de justiça Roberto Turim no dia 30 de março de 2012. No inquérito, o representante do MPE questiona os empresários Sidney Storch Dutra e Nirlei Storch Dutra, sócios minoritários da empresa Bom Samaritano, a respeito das denúncias de cobrança de propina, alterações contratuais e reuniões com os mentores do esquema.

O MP investiga ainda empresas prestadoras de serviço para a Bom Samaritano, especialmente as que mantiveram contratos para pagamento de servidores de limpeza e copa, considerados suspeitos de improbidade.
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