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Sábado, 27 de abril de 2024

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BLOQUEIOS

Caminhoneiras relatam prejuízos e famílias sofrem com altos preços do combustível; veja vídeos

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Caminhoneiras relatam prejuízos e famílias sofrem com altos preços do combustível;  veja vídeos
No bloqueio da rodovia BR-364 em Cuiabá, caminhoneiros afirmam que seguem unidos. Apesar de alguns pedirem intervenção militar, a principal bandeira é a redução dos preços dos combustíveis. Após os constantes aumentos, eles afirmam que hoje o diesel representa 60% do custo do frete.

 
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No quilômetro 398 da rodovia BR-364, onde ocorre o bloqueio em Cuiabá, muitas famílias estavam reunidas. Na sexta-feira (25), além de caminhoneiros, motoristas de vans escolares também se reuniram para protestar.

Eles se espalham em alguns grupos no mesmo trecho e, apesar de alguns reivindicarem bandeiras próprias, como a intervenção militar, a principal luta é pela redução dos preços dos combustíveis.

Os caminhoneiros explicam que o diesel, atualmente, representa 60% do custo da viagem. Em um percurso de cerca de 3 mil quilômetros, por exemplo, o preço do frete, por tonelada, está em R$ 210. No ano passado o valor estava acima dos R$ 300 e o preço do diesel mais barato.

Eles contam que agora lucram entre 10% e 15%, isto quando não têm gastos com manutenção do veículo, como pneus furados por exemplo. As famílias estão unidas pela redução dos preços dos combustíveis.



 

Ao Olhar Direto, o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Mato Grosso (Sindmat) afirmou que apóia apenas a causa dos caminhoneiros, mas não os bloqueios. 

Negociação
 
Neste domingo, o presidente Michel Temer anunciou a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. Essa redução de R$ 0,46 no preço do diesel custará ao governo R$ 10 bilhões e os recursos serão cobertos pelo Tesouro via crédito extraordinário.
 
Temer anunciou a edição de três medidas provisórias para atender a outras demandas dos grevistas. As MPs saíram em edição extra do "Diário Oficial da União" publicada no fim da noite de domingo e prevêem isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios, em rodovias federais, estaduais e municipais; determinação para que 30% dos fretes da Conab sejam feitos por caminhoneiros autônimos; estabelecendo de tabela mínima dos fretes.
  
Na quinta (24), o governo já havia anunciado a redução a zero da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), em 2018, sobre o óleo diesel; e a manutenção, por 30 dias, de uma redução de 10% no valor do diesel nas refinarias.
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