A polícia já tem o retratado falado do suspeito de matar o presidente do PRP, Arkibaldo Junqueira. A descrição foi feita por testemunhas do crime, principalmente alunos da escola localizada em frente à empresa da vítima, local que ocorreu o crime na manhã desta quinta-feira (22).

A delegada Silvia Pauluzi, que investiga o caso, forneceu o retrato do acusado e espera em breve localizá-lo. A intenção é chegar até o mandante do crime. As suspeitas são muitas, mas por enquanto é cedo para falar sobre qual seria a motivação, mesmo assim, nenhuma foi descartada, inclusive a de crime político.

A família de Arkibaldo pretende ajudar a polícia nas investigações, mas prefere não adiantar quais são a principais suspeitas. Porém, companheiros de partido do empresário confirmam que ele vinha recebendo ameaças, principalmente por alguém que queria assumir o cargo de presidente do PRP.

Arkibaldo movia uma ação por enriquecimento ilícito contra o ex-presidente do partido. Além disso, o político era o único a fornecer cloro para Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), após a desarticulação da Máfia do Cloro, o que passou a chamar a atenção de outros empresários na cidade. Ele também era proprietário de uma empresa de medicamentos hospitalares e participaria de um pregão para fornecer alimentos para o Estado.