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Santos suspende R$ 10 milhões em pagamentos do PAC (Atualizada)

10 Ago 2009 - 14:38

Da Redação - Thalita Araújo e Kelly Martins

Foto: Reprodução

Santos suspende R$ 10 milhões em pagamentos do PAC (Atualizada)
O prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), suspendeu todos os pagamento das obras do Programa de Acelaração e Crescimento (Pac) de Cuiabá. Durante coletiva à imprensa na tarde de hoje, o prefeito disse que a decisão foi mediante as denúncias decorrentes da Operação Pacenas, deflagrada nesta segunda-feira pela Polícia Federal, e que culminou na prisão do ex-procurador do município, José Antônio Rosa, e mais 10 pessoas.


Vários ofícios que suspendem o pagamento foram assinados pelo prefeito e o valor é da ordem de R$ 10 milhões. Wilson Santos disse ainda que desconhece os autos do processo e a investigação da polícia que aponta um suposto esquema de fraudes em processos licitatórios. Como o próprio nome da operação sugere – Pacemas é SANECAP lida ao contrário – a empresa pública responsável pelos processos licitatórios irregulares é a Companhia de Saneamento da Capital.

“Estamos a disposição para fornecer documentos e tudo quanto for necessário para a investigação”, declarou.

Wilson Santos afirmou estar encaminhando requerimentos a Justiça Federal, a PF e ao Ministério Público Federal para ter acesso ao teor da denuncia e para saber quais foram os fatos que levaram a decisão do juiz Julier Sebastião.

O prefeito reafirmou que todos os preços utilizados no PAC Cuiabá são baseados em uma tabela federal. “Os preços foram analisados e autorizados pelo governo Federa”, disse Santos.

O prefeito ainda ressaltou que a suspensão dos pagamentos gera a possibilidade das obras sejam paralisadas. Apesar de que em Cuiabá o pagamento já foi suspenso uma vez, mas ainda assim, as obras tiveram continuidade.

Apesar de ainda desconhecer o teor das denuncias que deram origem a operação Pacenas, Wilson afirma que o edital para o PAC é um dos mais transparentes e democráticos do Brasil. Já que, segundo ele, teve a participação conjunta do TCU, CGU e do MPE. 

O prefeito declarou que agora é hora de tomar pé da situação e saber exatamente o que ta acontecendo. Somente a partir de então, será possível tomar outras providencias além da suspensão do pagamento.

Questionado sobre a possibilidade de haver cunho político nas denuncias, Wilson disse que “a política está em tudo. E o ambiente eleitoral em Mato Grosso já começou. Mas espero que não haja.”


Mais informações em intantes/atualizada às 15h47
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